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Chega de violência contra a mulher!

sábado, 14 de agosto de 2010

Junte seus retalhos e compõe sua colcha...


"Infeliz daquele que, nos primeiros instantes de uma ligação amorosa, não acredita que ela vai ser eterna!" Concordam? Eu não!

Acredito que nada é eterno. Nascemos, crescemos, reproduzimos, envelhecemos e morremos. Onde está a eternidade nesse processo? O ser humano está sempre se reinventando, se descobrindo, evoluindo. Mas mesmo assim colocamos fé e expectativas demais em uma nova relação, sempre acreditando que poderá ser eterna. E por que não, pensamos!? Dessa vez vai dar certo! Talvez esse seja o erro. Colocar no outro a responsabilidade pela nossa felicidade. Eu fracassei uma vez, olha lá!! Que coisa mais pesada! Descarte a eternidade. Já está fadado ao fracasso, se você tem essa postura diante de um novo relacionamento. Devemos apenas nos tornarmos pessosas melhores a cada desencontro, aprender com nossos erros, e viver de acordo com nossas convicções, valores e ideais, um pouco de cada vez, sem perder o foco do que o que realmente importa, é sermos felizes. Na minha modesta opinião o pra sempre da vida são momentos, fragmentos que devemos juntar e fazer a nossa história, como em uma colcha de retalhos, coloridos, bonitos, outros nem tão bonitos, mas que juntos formam uma colcha harmoniosa e alegre. A colcha é de cada um, os retalhos que a compõe é sua responsabilidade e de mais ninguém. O colorido na sua vida quem dá é você. Ma se o eterno durar somente uma fração de segundos, faça-o valer a pena. (Lúcia Ribeiro)

Como disse sabiamente Fernando Sabino

O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.

Tenham um domingo Feliz amigos... Junte seus retalhos e compõe sua colcha!

Beijos com carinho.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Que esperas quando me esperas?























Que esperas quando me esperas?
Espero a parte de mim que contigo ficou
A parte de mim que é chama
A parte de mim que ama
A parte de mim que sou eu.
E nos dias caminho dividido
Esperando encontrar-me e juntar-me
Esperando ser um não metade
Esperando-te
Espero por mim.

Encandescente

Vem morrer vivendo nos meus braços

Vem morrer vivendo nos meus braços

Vem morrer vivendo nos meus braços
Preenche com meu colo teus espaços
Do avesso do meu não, faz o teu sim
Vem poetar de amor dentro de mim

Grita o aroma rubro do desejo em flor
Perde teu gosto fulvo desta pele em cor
Pensa nas sombras de gemidos vãos
E faze de meus lábios tuas mãos
Sente meu toque no teu toque exangue
Vive meu gozo em teu próprio sangue

Dá-me teu beijo para que eu afague
Dá-me teus olhos para que eu me afogue
Teu pensamento onde minh'alma cabe
E que meu corpo no teu corpo acabe


Lília Chaves

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Adivinha o quanto gosto de ti ...

Adivinha o quanto gosto de ti

Já pensei dar-te uma flor,
Com um bilhete, mas nem sei o que escrever,
Sinto as pernas a tremer quando sorris para mim,
Quando deixo de te ver...

Vem jogar comigo um jogo, eu por ti e tu por mim.
Fecha os olhos e adivinha, quanto é que eu gosto de ti.
Gosto de ti desde aqui até à lua,
Gosto de ti, desde a Lua até aqui.
Gosto de ti, simplesmente porque gosto,
E é tão bom viver assim...

Ando a ver se me decido,
Como te vou dizer,
Como hei de te contar,
Até já fiz um avião com um papel azul,
Mas voou da minha mão...

Vem jogar comigo um jogo, eu por ti e tu por mim.
Fecha os olhos e adivinha, quanto é que eu gosto de ti.
Gosto de ti desde aqui até à lua,
Gosto de ti, desde a Lua até aqui.
Gosto de ti, simplesmente porque gosto,
E é tão bom viver assim...

Quantas vezes parei à tua porta?
Quantas vezes nem olhaste para mim?
Quantas vezes eu pedi que adivinhasses,
Quanto é que eu gosto de ti?

Gosto de ti desde aqui até à lua,
Gosto de ti, desde a Lua até aqui.
Gosto de ti, simplesmente porque gosto,
E é tão bom viver assim...(AS)

domingo, 8 de agosto de 2010

Flor de amor perfeito...Amo!


De todas as cores, vermelho. De todas as flores, gérbera. Reza toda noite antes de dormir. E nunca esquece de agradecer pelas bonitezas do dia. Agradece também pelo que é feio, mas engrandece. Acredita que o sofrimento enobrece, mas nem sempre, porque prefere o caminho mais fácil. Põe o pé direito pra fora da cama primeiro (nem sempre). Herdou algumas supertições, além do riso fácil e do olhar ágil. Está sempre apressada e atrasada. Fala mais com as mãos, que com a boca. Pensa mais rápido que fala e quase não fala o que pensa. Aprendeu a ser comedida. Tropeçou muitas vezes no caminho. Já se apaixonou pra sempre. Já morreu de amor. Não acredita mais em príncipe encantado, mas torce pra que lhe provem o contrário todo-santo-dia." **Briza Mulatinho**


Flor do amor perfeito... amo.


O Par pra toda dança...

"...Descanso pro complicado do mundo.
Surpresa pra rotina dos dias.
...A quem esperar...de quem sentir saudades.
Um nome entre todos.
O verso mais bonito.
A música que não se esquece.
O par pra toda dança.
Por quem acordar....com quem sonhar antes de dormir.
Uma mão pra segurar, um ombro pra deitar, um abraço pra morar.
Um tema pra toda história.
Uma certeza pra toda dúvida.
Janela acesa em noite escura.
Cais onde aportar.
Bonança, depois da tempestade.
Uma vida costurada na sua, com o fio compriiiiido do tempo."
**Briza Mulatinho**

Tecendo...

Ela começa a tecer uma nova história.
Dessas de amor, que são as preferidas. Os fios invisíveis, cruzam os
quilômetros de distância. Tocam a pele, afagam, alentam. E do outro
lado, a criança se deixa envolver. Porque é quente e macio. E o
mundo, o mundo é tão hostil. Percebendo a entrega, ela se deleita.

Trabalha dia e noite. Atravessa as horas, os dias, os meses. Incansável.
Sonha acordada e faz planos mirabolantes. Inventa novas cores pra
enfeitar o desenho, que é sempre dos mais bonitos. Espalha palavras
doces pelo caminho e espera que as letras sejam devoradas. E são. Sempre
são. Os corações têm fome de afeto. (Briza Mulatinho)

sábado, 7 de agosto de 2010

Martha Medeiros e Adélia Prado


Doida ou Santa?

“Estou no começo do meu desespero e só vejo dois caminhos: ou viro doida ou santa”.
São versos de Adélia Prado, retirados do poema A Serenata. Narra a inquietude de uma mulher que imagina que mais cedo ou mais tarde um homem virá arrebatá-la, logo ela que está envelhecendo e está tomada pela indecisão - não sabe como receber um novo amor não dispondo mais de juventude. E encerra: “De que modo vou abrir a janela, se não for doida? Como a fecharei, se não for santa?”
Adélia é uma poeta danada de boa. E perspicaz. Como pode uma mulher buscar uma definição exata para si mesma, estando em plena meia-idade, depois de já ter trilhado uma longa estrada onde encontrou alegrias e desilusões, e tendo ainda mais estrada pela frente? Se ela tiver coragem de passar por mais alegrias e desilusões - e a gente sabe como as desilusões devastam - terá que ser meio doida. Se preferir se abster de emoções fortes e apaziguar seu coração, então a santidade é a opção. Eu nem preciso dizer o que penso sobre isso, preciso?
Mas vamos lá. Pra começo de conversa, não acredito que haja uma única mulher no mundo que seja santa.. Os marmanjos devem estar de cabelo em pé: como assim, e a minha mãe??? Nem ela, caríssimos, nem ela.
Existe mulher cansada, que é outra coisa. Ela deu tanto azar em suas relações que desanimou. Ela ficou tão sem dinheiro de uns tempos pra cá que deixou de ter vaidade. Ela perdeu tanto a fé em dias melhores que passou a se contentar com dias medíocres. Guardou sua loucura em alguma gaveta e nem lembra mais.
Santa mesmo, só Nossa Senhora, mas cá entre nós, não é uma doideira o modo como ela engravidou? (não se escandalize, não me mande e-mails, estou brin-can-do).
Toda mulher é doida. Impossível não ser. A gente nasce com um dispositivo interno que nos informa desde cedo que, sem amor, a vida não vale a pena ser vivida, e dá-lhe usar nosso poder de sedução para encontrar 'the big one', aquele que será inteligente, másculo, se importará com nossos sentimentos e não nos deixará na mão jamais. Uma tarefa que dá para ocupar uma vida, não é mesmo? Mas, além disso,temos que ser independentes, bonitas, ter filhos e fingir de vez em quando que somos santas, ajuizadas, responsáveis, e que nunca, mas nunca, pensaremos em jogar tudo pro alto e embarcar num navio-pirata comandado pelo Johnny Depp, ou então virar uma cafetina, sei lá, diga aí uma fantasia secreta, sua imaginação deve ser melhor que a minha.
Eu só conheço mulher louca. Pense em qualquer uma que você conhece e me diga se ela não tem ao menos três dessas qualificações: exagerada,dramática, verborrágica, maníaca, fantasiosa, apaixonada, delirante.Pois então. Também é louca. E fascina a todos.
Todas as mulheres estão dispostas a abrir a janela, não importa a idade que tenham. Nossa insanidade tem nome: chama-se Vontade de Viver até a Última Gota. Só as cansadas é que se recusam a levantar da cadeira para ver quem está chamando lá fora. E santa, fica combinado, não existe. Uma mulher que só reze, que tenha desistido dos prazeres da inquietude, que não deseja mais nada? Você vai concordar comigo: só sendo louca de pedra.'

Martha Medeiros