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Chega de violência contra a mulher!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

A Balada do Cárcere de Reading

Uma Ode em homenagem a Oscar Wilde. Esta, é a Ode onde ele cita uma célebre frase, que nos faz refletir sobre a maneira de agir com aqueles que amamos...

“A gente sempre destrói aquilo que mais ama
em campo aberto, ou numa emboscada;
alguns com a leveza do carinho
outros com a dureza da palavra;
os covardes destroem com um beijo,
os valentes, destroem com a espada.”


Tradução de Paulo Vizioli

I

O casaco escarlate não usou, pois tinha
De sangue e vinho o jeito;
E sangue e vinho em suas mãos havia quando
Prisioneiro foi feito,
Deitado junto à mulher morta que ele amava
E matara em seu leito.

Ao caminhar em meio aos Julgadores, roupa
Cinza e gasta vestia;
Tinha um boné de críquete, e seu passo lépido
E alegre parecia;
Mas nunca em minha vida vi alguém olhar
Tão angustiado o dia.

Eu nunca vi alguém na vida que tivesse
Tanta Angústia no olhar,
Ao contemplar a tenda azul que os prisioneiros
De céu usam chamar,
E as nuvens à deriva, que iam com as velas
Cor de prata pelo ar.

Num pavilhão ao lado, andei com outras almas
Também a padecer,
Imaginando se seu erro fora grave
Ou um erro qualquer,
Quando alguém sussurrou baixinho atrás de mim:
- O homem tem que pender.?

Cristo! As próprias paredes da prisão eu vi
Girando a meu redor
E o céu sobre a cabeça transformou-se em elmo
De um aço abrasador;
E, embora eu fosse alma a sofrer, já nem sequer
Sentia a minha dor.

Sabia qual o pensamento perseguido
Que lhe estugava o andar,
E por que demonstrava, ao ver radiante o dia,
Tanta angústia no olhar;
O homem matara a coisa amada, e ora devia
Com a morte pagar.

Apesar disso – escutem bem – todos os homens
Matam a coisa amada;
Com galanteio alguns o fazem, enquanto outros
Com face amargurada;
Os covardes o fazem com um beijo,
Os bravos, com a espada!

Um assassina o seu amor na juventude,
Outro, quando ancião;
Com as mãos da Luxúria este estrangula, aquele
Empresta do Ouro a mão;
Os mais gentis usam a faca, porque frios
Os mortos logo estão.

Este ama pouco tempo, aquele ama demais;
Há comprar, e há vender;
Uns fazem o ato em pranto, enquanto que um suspiro
Outros não dão sequer.
Todo homem mata a coisa amada! – Nem por isso
Todo homem vai morrer.

Não vai morrer um dia a morte de vergonha
Num escuro traspasso;
Nem há de Ter um pano a lhe cobrir o rosto,
E no pescoço um laço;
Nem através do chão vai atirar os pés
Para o vazio do espaço.

Não vai sentar-se, noite e dia no silêncio,
Com uma guarda tesa
Que há de vigiá-lo quando tenta o pranto
E quando tenta a reza;
Sempre a vigiá-lo, para que não roube
Da prisão sua presa.

Não vai na aurora despertar com vultos hórridos
Cruzando o seu umbral:
O tiritante Capelão todo de branco,
O Xerife espectral,
E o Diretor, de negro luzidio, e a cara
Do Juízo Final.

Nem vai vestir, com pressa comovente, as roupas
De almas condenadas,
Enquanto um médico boçal exulta, e anota
Suas torções crispadas,
Manuseando o relógio com um tique-taque
De horríveis marteladas.

Nem, a arear-lhe a garganta, vai sentir aflito
A sede que antecede
O carrasco, enluvado como um jardineiro,
Que vem junto à parede
E ata-o com três correias, para que a garganta
Não sinta mais a sede.

Nem curvará a cabeça para ouvir o Ofício
Fúnebre ser lido;
Nem, enquanto o terror lhe diz dentro do peito
Não ter ele morrido,
Com seu caixão há de cruzar, ao se mover
Para o estrado temido.

Nem através de um teto vítreo vai fitar
O espaço azul… lá atrás;
Nem com lábios de argila um dia vai rezar
Para implorar a paz;
Nem, por fim, vai sentir em sua face trêmula
O beijo de Caifás.

II

Nosso guardião passeou no pátio seis semanas
O cinza ainda vestia.
Com seu boné de críquete e seu passo lépido
Que alegre parecia;
Mas nunca em minha vida vi alguém olhar
Tão angustiado o dia.

Eu nunca vi alguém na vida que tivesse
Tanta angústia no olhar,
Ao contemplar a tenda azul que os prisioneiros
De céu usam chamar,
E as nuvens divagantes arrastando velos
Enredados pelo ar.

Não contorcia as mãos, como o imbecil que tenta
Nutrir, com cego afã,
No antro do negro Desespero, essa enjeitada
Que é a Esperança vã;
Ele apenas se punha a contemplar o sol,
Sorvendo o ar da manhã.

Não contorcia as mãos, e nunca, fraco ou frouxo,
Chorava em seu alinho,
Mas o ar, como se fosse anódino saudável,
Sorvia ali, sozinho;
E, com a boca aberta, ele sorvia o sol
Como se fosse vinho!

E, no outro pavilhão, eu e as demais almas
Também a padecer,
Tendo esquecido se nosso erro fora grave
Ou um erro qualquer,
Olhávamos entanto, com obtuso espanto,
Aquele que ia pender.

E estranho era notar, passando, como lépido
E alegre parecia;
E estranho era observar o modo como olhava
Tão angustiado o dia;
E estranho era pensar como era grande a dívida
Que ele pagar devia.

O olmo e o carvalho têm folhagens agradáveis,
Primaveril tributo;
Já a forca, onde a serpente finca embaixo o dente,
É uma árvore de luto,
E, verde ou ressequida, lá se perde a vida
Bem antes que dê fruto.

O mundano procura algum lugar na altura
Como o maior troféu;
Mas quem vai ao encalço do alto cadafalso
E da corda do réu,
Para enxergar por uma gola de assassino
A última vez o céu?

Se brilham vida e amor ao som de violinos
É doce e bom dançar;
Dançar seguindo a pauta do alaúde ou flauta
É ameno e singular;
Não é doce, ao revés, quando com ágeis pés
Se dança encima do ar!

Com mórbida suspeita, em curiosa espreita,
O olhamos dia a dia,
Cada um também assim a imaginar seu fim,
Por que ninguém sabia
Qual rubro inferno horrível sua não visível
Alma atormentaria.

Não mais, por fim, o morto caminhava em meio
Aos Julgadores seus,
E eu sabia que estava na terrível jaula
Com o banco dos réus,
E que seu rosto eu nunca mais veria neste
Doce mundo de Deus.

Fomos dois barcos condenados na tormenta,
Cruzando um do outro a via;
Não fizemos sinal e não dissemos nada…
Nada a dizer havia,
Pois nosso encontro não se deu na noite santa,
Mas no infamante dia.

Sendo dois réprobos, por muros de prisão
Vimo-nos, pois, rodeados;
Este mundo expulsara a nós de seu regaço,
E Deus, de seus cuidados;

III

No pátio o chão é duro, alto o infiltrado muro
Aos que devem pagar;
E era ali nesse limbo, sob um céu de chumbo,
Que ele vinha por ar,
A cada lado um Carcereiro, por temor
De que fosse expirar.

Ou noite e dia se sentava em sua angústia,
Com uma guarda tesa
Sempre a vigiá-lo – vendo-o erguer-se para o pranto,
Curvar-se para a reza;
Sempre ali a vigiá-lo, para que o patíbulo
Não roubasse da presa.

Era o Regulamento, para o Diretor,
Sabidamente o forte;
Proclamava o Doutor que é um fato científico,
E nada mais, a morte;
Dois folhetos por dia o Capelão deixava,
Um piedoso suporte.

E cachimbo e cerveja, ao dia duas vezes,
Tinha ele em tempo certo;
Jamais oferecia esconderijo ao medo
Seu espírito aberto;
E muita vez dizia da sua alegria
Por ter o algoz tão perto.

E carcereiro nenhum indagava porque
Tinha esse estranho gosto:
O homem, a quem a sina sem mercê destina
No cárcere tal posto,
Precisa colocar nos lábios um cadeado
E mascarar o rosto.

Senão vai comover-se, e tentará ajudar
Àquele que o consterna;
E o que pode a Piedade em Antro de Assassinos,
Presa à mesma caverna?
Que palavra encontrar que possa confortar
A pobre alma fraterna?

Cabisbaixos gingamos em torno ao pavilhão,
Os Bufões em parada!
Pouco importava a nós, pois éramos a atroz,
Satânica Brigada:
E a cabeça raspada e pés de chumbo fazem
Alegre mascarada.

E a Brigada rasgava a corda de alcatrão
Com as unhas sangrantes;
Ela escovava o chão, esfregava o portão,
E as grandes cintilantes;
E lavava o assoalho, em alas no trabalho,
Com baldes reboantes.

E inda as pedras quebrava, os sacos remendava,
Co?a broca erguia o pó;
As latas estrugia, os cânticos gania,
Suava junto à mó;
Porém, no peito de cada homem se escondia,
Mudo, um Terror sem dó.

E mudo, todo dia, em onda ele surgia -
Onda de ervas coberta;
Ninguém lembrava a dura sorte que amargura
A gente tola e a esperta,
Até passarmos nós, voltando do trabalho,
Por uma cova aberta.

Era amarelo esgar a boca a bocejar
E algo vivo a querer;
Para o sedento asfalto a lama suplicava
O sangue, seu prazer;
E soubemos nessa hora que antes de outra aurora
Alguém ia pender.

Reentramos com calma, remoendo n’alma
A Morte, o Medo e o Nada;
Co’ uma sacola o algoz foi-se a arrastar os pés
Na sombria morada;
E cada homem tremia ao rastejar de volta
À tumba numerada.

Invadiam à noite o corredor vazio
Contornos de Temor,
Que erravam no desterro dessa rua de ferro
Com passos sem rumor,
E vinham, entre as barras que às estrelas velam,
Brancas faces compor.

Ele jazia como alguém que jaz e sonha
Em doce campo aberto;
Os carcereiros observavam-no a dormir,
Sem compreender, por certo,
Como podia dormir tal sono de abandono
Estando o algoz tão perto.

Os sonhos, porém, somem quando chora um homem
Que nunca chorou antes:
E assim, sem fim vigiamos nós – nós, os velhacos,
Os tolos, os meliantes;
E a nossas mentes veio, a rastejar, alheio
Terror com mãos crispantes.

Ai! Que tremenda coisa a remoer a culpa
Que é dos outros por direito!
Té o cabo envenenado a espada do Pecado
Cravou-se em nosso peito,
E foi chumbo fundido o pranto ali vertido
Pelo que fora feito.

Com sapatos de feltro os guardas se esgueiravam
Nas portas com cadeado;
O seu olhar de espanto via em cada canto
Um vulto recurvado;
E não sabiam por que se ajoelhava a orar
Quem nunca havia orado.

A noite toda oramos, loucos pranteadores
Do morto a nosso encargo!
As plumas no caixão eram as que agitava
A meia-noite ao largo;
E ao sabor do Remorso era o sabor da esponja
Com o seu vinho amargo.

Cantou o galo cinza, e então o galo rubro,
Mas nunca vinha o dia:
Com formas tortas, de tocaia em nossos cantos,
O Terror prosseguia;
Turbavam nossa paz todas as almas más
Que erram na hora tardia.

Em vôo veloz, iam por nós tal como um bando
Que em meio à neve passa;
Com torneio e torção, seu fino rigodão
Da lua faz chalaça,
Nesse encontro espectral de andamento formal
E repulsiva graça.

Com trejeitos se vão as sombras, mão com mão,
Formando uma cadeia;
Sua lenta ciranda era uma sarabanda
Em fantasmal colmeia,
Desenhando – os grotescos – doidos arabescos,
Como o vento na areia!

Fazendo piruetas como marionetes,
Saltitavam absortos;
Mas com flautas de Horror erguiam seus clamor
Hediondos e retortos…
Seu canto era alongado, seu canto era gritado,
Canto que acorda os mortos.

- Oho!? Clamavam. – Largo é o mundo! Mas que embargo
É um membro acorrentado!
E também é cortês, sim, uma ou outra vez
Arremessar o dado;
Na Casa da Vergonha, entanto, jamais ganha
Quem joga co’o Pecado.?

Não era apenas ar o bando a cabriolar
Com tal gozo e prazer:
Para quem tinha a vida por grilhões contida
E não podia correr -
Chagas de Cristo! – os seres eram coisas vivas,
Terríveis de se ver.

Rodavam frente a frente. Rindo tolamente,
Uns aos pares valsavam;
Outros, com requebrar próprio de um lupanar,
Nos degraus se esgueiravam…
Com seu desdém sutil e seu olhar servil,
A orar nos ajudavam.

Pôs-se então a gemer o vento da manhã,
Sem à noite espantar -
A noite que tecia a teia da agonia
No seu grande tear;
E, orando ali, bem cedo nos venceu o medo
Da Justiça Solar.

Gemendo, o vento em volta dos chorosos muros
Vagava; até que, enfim -
Roda de aço a girar – sentimos o arrastar
Dos minutos sem fim.
Vento gemente! O que fizemos para termos
Um senescal assim?

Eu vi então as negras barras (gelosia
Com o chumbo forjada)
Movendo-se, ante a minha cama de três pranchas,
Na parede caiada,
E soube que nalgum lugar fazia Deus
Ser vermelha a alvorada.

Às seis horas limpamos nossas celas,
Às sete tudo é espera…
E o vibrar e o voltear de uma asa poderosa
Sobre o cárcere impera,
Pois o Senhor da Morte – o bafo frio e forte -
Para matar viera.

Em real pompa não passou, nem cavalgou
Corcel branco-lunar.
O alçapão corredio e três jardas de fio
Bastam para enforcar:
Co’a corda da vergonha veio a ação medonha
O Arauto praticar.

Éramos como um bando em pântano tateando
Na suja escuridão:
Não ousávamos dar vazão à nossa angústia,
Dizer uma oração;
Algo morrera em nós, e o que morrera fora
A Esperança… a Ilusão.

Pois a cruel Justiça do Homem Segue avante,
Vai firme, não trepida:
Tanto ela mata quanto mata o forte
Em sua mortal corrida…
É com tacão de ferro que ela mata o forte
A hedionda parricida!

Grossa de sede a língua, à espera das oito horas
Sentamo-nos à toa,
Porque o bater das oito é o sino do Destino
Que nos amaldiçoa
E tem a seu serviço um laço corrediço
Para a alma ruim e a boa.

Ficamos cada qual à espera do sinal
(Nenhuma opção melhor),
Como coisas de pedra em vale solitário,
Sem voz e sem rumor;
Mas cada coração batia lesto e presto,
Qual louco num tambor!

Quando, em súbito choquem, vem do relógio um toque
Que fere o ar invernoso;
Então, todo o presídio deu triste gemido
De desespero ocioso,
Igual ao som que chega aos assustados charcos
Do covil de um leproso.

E, como muitas vezes no cristal de um sonho
Vê-se o pior delito,
Eis na trave enganchada a corda besuntada
De cânhamo maldito,
E eis o som da oração que o laço do carrasco
Estrangulou num grito.

Somente eu conheci a dor que o fez berrar
Com amargor tão forte,
E os remorsos violentos e suores sangrentos
De sua negra sorte:
Quem vive mais do que uma vida também deve
Morrer mais que uma morte.

IV

O Capelão não reza o culto na capela
Quando enforcam alguém:
Tem nesse dia o coração muito enojado,
Palor nas faces tem;
Ou aquilo que traz nos olhos estampado
Não deve olhar ninguém.

Assim, trancaram-nos ?té quase meio-dia;
E eis o sino afinal..
Nossos guardas abriram cada cela à escuta
Com tinir de metal,
E cada homem deixou, pelos degraus de ferro,
O Inferno pessoal.

Saímos para o doce ar do Senhor. Porém,
Não como se soía,
Visto que o medo acizentava o rosto de um
E o de outro embranquecia;
E nunca em minha vida vi um bando olhar
Tão angustiado o dia.

Eu nunca vi um bando que tivesse
Tanta angústia no olhar
Ao ver a tenda azul que de céu, no cárcere,
Usávamos chamar,
E cada nuvem descuidada que passava
Livre e feliz pelo ar.

Mas entre nós havia alguns que caminhavam
Com semblante caído,
Por que sabiam que eles é que a morte mereciam,
Tivessem o devido:
O outro matara quem vivia: eles, porém,
Quem havia morrido.

Quem peca vez Segunda acorda uma alma morta
Para nova aflição;
Ergue-a do pálio maculado e novamente
A faz sangrar então;
Grandes gotas de sangue ainda a faz sangrar,
E a faz sangrar em vão!

Quais monos ou bufões, eis-nos em feia veste
De flechas recamada…
Íamos em silêncio, à roda, sempre à roda,
Na lisa área asfaltada;
Íamos em silêncio, à roda, sempre à roda,
Ninguém a dizer nada.

Íamos em silêncio, à roda, sempre à roda,
E a Memória feroz
À mente oca invadia com atrozes coisas,
Tal como um vento atroz.
E à nossa frente o Horror marchava e, rastejando,
Vinha o Terror empós.

Andando acima e abaixo, os guardas dominaram
Seu bando de animais;
Vestiam todos uniformes impecáveis,
Trajes dominicais;
Mas no que haviam trabalhado a cal nas botas
Mostrava bem demais.

Pois onde antes se vira escancarada cova
Já não havia mais nada:
Apenas um espaço com areia e lama,
Junto à muralha odiada,
E abrasadora cal, para que mortalha
Ao homem fosse dada.

Sim, tem mortalha, esse infeliz! E tal mortalha
Pouca gente reclama,
Pois sob um pátio de prisão descansa nu
Para agravo da fama,
E, com grilhões de ferro em cada pé, é envolto
Por um lençol de chama!

E, cáustica, lhe come a cal, o tempo todo,
Osso e carne macia;
Devora os ossos quebradiços quando é noite,
E a carne quando é dia…
Dia e noite, porém, devora o coração,
Que a fome lhe sacia.

Por um longo triênio, mudas ou raízes
Ninguém lá vai plantar;
Por um longo triênio, estéril, nu será
O maldito lugar,
Que há de ficar mirando o azul de céu atônito
Sem repressão no olhar.

Julgam que o coração de um assassino os grãos
Plantados mancha e estanca.
Não é verdade! A terra franca do Senhor
Não sabem quanto é franca;
E a rosa rubra desabrocha inda mais rubra,
A branca inda mais branca.

A rosa rubra vem de sua boca, a branca
Do coração malquisto!
Quem dizer poderia por que estranha via
O seu querer faz Cristo,
Quando ante o papa até o bastão do peregrino
Reflorescer foi visto?

Mas rosa, rubra ou láctea, florescer não logra
Aqui no ar da prisão;
Aqui neste lugar, o cacom o seixo e a pedra
São tudo o que nos dão,
Por que sabem que as flores podem nos curar
A desesperação.

Portanto, nunca irá rosa alva ou cor-de-vinho
Cair despetalada
Naquele estreito espaço com areia e lama,
Junto à muralha odiada,
A anunciar que Deus quis que a vida de Seu Filho
Por todos fosse dada.

Contudo, embora o odiado muro da prisão
Ainda o cerque tirano,
E não possa um espírito vagar à noite
Com grilhões a seu dano,
E não possa um espírito chorar se jaz
Em tal solo profano,

Ele está em paz, o desgraçado… Ou logo em paz
Há de estar a alma sua:
Nada mais o perturba; e ali, ao meio-dia,
O Terror não o acua,
Visto que a terra úmida e sem luz em que descansa
Não tem nem Sol nem Lua.

Foi enforcado como enforcam animais:
Nem mesmo foi tangido
Um requiém para dar repouso a seu espírito
Confuso e espavorido;
Mas bem depressa o retiraram, e o puseram
Num buraco escondido.

Sem as roupas de estopa, foi arremessado
Ao mosqueiro voraz;
E todos riram da garganta rubra e inchada,
Do olhar fixo e tenaz…
E o desdém que gargalha eivou toda a mortalha
Em que o culpado jaz.

Junto à cova injuriada o Capelão não veio
De joelhos orar,
Nem a marcou co’a cruz bendita que deu Cristo
Ao pecador vulgar,
Pois era esse homem um daqueles a quem Cristo
Desceu para salvar.

Mas tudo bem! Cumpriu apenas o destino
Traçado pela vida;
E por um pranto estranho a urna da Compaixão,
Trincada, será enchida,
Pois párias vão pranteá-lo, e os párias choram sempre,
E choram sem medida.

V

Não sei se as Leis são justas ou se as Leis são falhas…
Isso não cabe a mim.
Nós só sabemos, na prisão, que o muro é forte;
Como sabemos, sim,
Que cada dia é um ano, um ano cujos dias
Parecem não ter fim.

Mas isto eu sei, que toda Lei que a humanidade
Fez para o Ser Humano -
Desde que a Abel matou Caim, e desde o início
De nosso mundo insano -
Transforma o trigo em palha e salva só o farelo
Com um cruel abano.

Também sei isto – e que isto seja em toda mente
Uma noção tranqüila:
Tijolos de vergonha é o que usam na prisão
Quando vão construí-la,
E grades põem para Jesus não ver como o homem
Os seus irmãos mutila.

Com barras o homem borra a graciosa lua
E cega o sol feraz:
E conservar coberto aquele Inferno é certo,
Pois lá dentro se faz
Algo que nem Filho de Deus nem Filho do Homem
Devem olhar jamais!

Como ervas venenosas as ações mais vis
Brotam no ar da prisão;
Ali, somente as coisas que são boas no Homem
Secarão, murcharão…
Guarda a porta pesada a Angústia; e o Carcereiro
É a Desesperação.

Lá a criança assustada fica à míngua até
Que chore noite e dia;
Lá se fustiga o fraco, e se flagela o tolo,
E ao velho se injuria;
Lá muitos endoidecem, todos se embrutecem,
Ninguém se pronuncia.

A nossa pequenina cela é uma latrina
De treva e sujidade.
E o bafo azedo e forte de uma viva Morte
Sufoca toda grade;
Resta a Luxúria só – e tudo mais é pó
Na mó da Humanidade.

A água salobre que bebemos traz consigo
Uma nojenta lama,
E o pão amargo que eles pesam na balança
Tem greda em cada grama,
E o Sono, com olhar selvagem, não se deita,
Mas para o Tempo clama.

Porém, se a magra Fome e a Sede estão qual áspide
E víbora em porfia,
Pouco importa a comida na prisão servida,
Pois o que mata e esfria
É que de noite o coração se torna a pedra
Que se ergue quando é dia.

Tendo no peito a meia-noite, e em sua cela
Crepúsculo eternal,
Cada homem rasga a corda ou gira a manivela
No Inferno pessoal,
Quando o silêncio é mais terrível do que o som
De um sino de metal.

E jamais se aproxima com palavras doces
A doce humana voz;
E o olho a vigiar constantemente junto à porta
É impiedoso e feroz…
E, nessa alheação, apodrecendo vão
Corpo e alma em todos nós.

E a corrente da Vida assim enferrujamos
Na torpe solidão:
E alguns homens praguejam, e outros homens choram
Ou nem gemidos dão…
Mas as eternas Leis de Deus rompem bondosas
O pétreo coração.

E cada coração no cárcere partido -
Na cela ou onde for -
É como aquele frasco roto que entregou
Seu tesouro ao Senhor,
E encheu o lar do impuro lázaro com nardo
Do mais alto valor.

Feliz o coração partido: pode a paz
Do perdão conquistar!
Senão, como o homem vai fazer reto o seu plano
E do Erro se limpar?
Como pode, a não ser por coração partido,
O Senhor Cristo entrar?

E o de garganta rubra e inchada, o de olhar fixo,
Aguarda enternecido
As santas mãos que ao paraíso o bom ladrão
Haviam conduzido;
E Deus jamais desprezará um coração
Contrito e arrependido.

Três semanas de vida deu-lhe o homem da Lei
Com a rubra casaca,
Três pequenas semanas, para curar na alma
O mal que à alma lhe ataca,
Limpar cada sinal de sangue sobre a mão
Que segurou a faca.

E ele lavou com lágrimas de sangue a mão
Que guiou o cutelo,
Pois só o sangue limpa o sangue, e apenas lágrimas
Livram do pesadelo…
E a nódoa carmesim que fora de Caim
De Cristo é o níveo selo.

VI

No cárcere de Reading junto a Reading Town
Há um fosso de má fama,
E nele jaz um desgraçado a quem devoram
Cruéis dentes de chama.
Jaz num sudário ardente, e o mísero sepulcro
Seu nome não proclama.

E, até que Cristo chame os mortos, ali possa
Em silêncio jazer…
Não é preciso dar suspiros ocos, nem
Tolo pranto verter:
Aquele homem matara a sua coisa amada,
E tinha que morrer.

Apesar disso – escutem bem – todos os homens
Matam a coisa amada;
Com galanteio alguns o fazem, enquanto outros
Com face amargurada;
Os covardes o fazem com um beijo,
Os bravos, com a espada!


quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O que é essencial pra vc.?

" Amam... Os fracos é que são cruéis; só se pode esperar a brandura dos fortes... Os que não conhecem o medo não são realmente valentes, pois a coragem é a capacidade de enfrentar o que se pode imaginar... Compreendemos as pessoas melhor se olharmos para elas por mais velhas ou imponentes que pareçam, como se fossem crianças. Pois a maior parte de nós nunca amadurece, apenas fica mais alta... A felicidade só chega quando impelimos os nossos cérebros e corações aos extremos de que somos capazes... O objetivo da vida é importar, contar, representar alguma coisa, fazer com que a nossa vida conte alguma coisa..."

Há uns livrinhos sufistas, criados pela seita religiosa Sufi. São livrinhos de parábolas fabulosas, é uma leitura deliciosa. As histórias são as aventuras de um homenzinho maluco que chamam de "Mullah". Há uma história muito interessante.

Conta do dia em que Mullah esta na rua, de quatro, procurando uma coisa, quando apareceu um amigo que perguntou-lhe: "Mullah, o que está procurando?" Ele respondeu: "Perdi minha chave". "Ah, Mullah, que horror, vou ajudá-lo a encontrá-la". O amigo, então, se pôs de quatro e disse: "Mu! llah, mais ou menos, onde foi que a perdeu?" E ele disse: "Na minha casa". "Então, por que está procurando aqui?" indagou o amigo. " Porque aqui tem mais luz", respondeu ele.

Parece meio maluco isso não é? Mas é isso que fazemos com as nossas vidas! Acreditamos que tudo o que há a descobrir está na luz, onde é fácil de encontrar, quando as únicas respostas para vc. estão em vc. Vá em frente, procure e procure, mas não vai encontrá-las lá fora! Ninguém tem as suas respostas. Só vc. tem suas respostas. Se pensa que pode arrumar a mala e fugir de vc, vai ter uma gde surpresa. Corra para o cimo de uma montanha no Nepal, e, depois que se refizer da maravilha que é estar no Nepal, quem é que vê ao espelho? Você! Com todas as sua inibições, todos os seus receios, toda a sua confusão, toda a sua solidão, todas as coisas que você é. Portanto é melhor comecar a procurar onde faz sentido procurar. O que é essencial não está lá fora. O que é essencial está dentro de você. Mas lá dentro é assustador e escuro, e não é fácil procurar no escuro. Ninguém jamais nos ensina como procurar. Quantas aulas você já teve em toda a sua carreira educacional, que lhe ensinasse sobre você? Nos ensimam enúmeras materias "essenciais", mas que podemos viver sem elas. As estatísticas mostram que a média dos que têm diploma, isso pode ser um choque, lê, talvez, um livro por ano, depois de diplomados. Não há cursos de vida, não há cursos de amor, não há cursos de "sinto-me só. O que possso fazer? Não há curso de solidariedade, benevolência, união, perdão... Vá a uma biblioteca e pegue todos os livros sagrados e sente-se e os leia, procurando os pontos em comum. Que maravilha! Há tantos! Jesus disse: " Se quiser encontrar a vida terá de procurar dentro de si". Buda disse o mesmo. Os livros Sagrados hebraicos desseram o mesmo. O Alcorão, o Gita, livro Tibetano dos Mortos, o Tao, todos lhe lembram isso. As viajens fora de si não tem valor. São elas que levam para a floresta, onde vc. vai se perder. Se vc. quizer respostas para vc. , as respostas estão dentro e não fora. Cultuamos nosso corpo, por acreditar que é essencial ter um bom visual e enrriquecemos o comércio, O corpo é apenas um veículo. É um veículo magnífico porque carrega o que é essencial, mas em si não é essencial. Achamos que nossos conhecimento é essencial e nos viciamos no nosso conhecimento. Nós nos esquecemos de que os fatos não constituem sabedoria. Os fatos as vezes são conhecimentos velhos, obsoleto e inútil. Os fatos em sua maioria são estática inútil, mas nos ensinaram que são essenciais , então seja o que for que tente entrar, que seja novo tem de passar por este crivo e o barramos porque temos medo do desconhecido, medo de falhar. Você é mesmo o você de você? Ou é o você que os outros lhe disseram que é? As pessoas passam a vida toda nos dizendo quem somos. Quando uma mãe inconscientemente, perto do filho diz a amiga: " Este não é muito inteligente, mas o irmão dele é muito inteligente!". Ela rotulou o filho de "burro", porque acredite ou não é assim que ele vai passar a se sentir. Pensa que ele é surdo? Todo mundo ensina a todo mundo, o tempo todo, o que são e quem são. Por isso é que digo que todo mundo é professor. Como pessoa afetuosa, é bom você ter muito, muito cuidado com os rótulos que põe nos outros. Não importa qual o seu adiantamento nos estudos, ainda não está em lugar algum, principalmente se vc. se impressioana muito com as pessoas que têm diplomas impressionantes. Acredite nenhum diplona nos torna sábios. Têm pessoas extremamente burras com inúmeros diplomas ... mas conheço algumas pessoas tão sábias que sequer sabem o que é um diploma de Doutor ou algum desses rótulos pomposos que muitos acham tão importante! O príncípio da sabedoria é perceber que o conhecimento não é sabedoria, que a aprendizagem só em si não é sabedoria, mas que a sabedoria é a aplicação do conhecimento e dos fatos. A sabedoria é se dar conta de que você não sabe nada. A sabedoria é dizer: "Minha mente está aberta. Onde quer que eu esteja estou apenas começando. Há cem vezes mais coisas a perceber do que o que eu conhecço". Talvez Leo Rosten tivesse razão ao dizer que o objetivo da vida é apenas contar, importar, fazer com que seja importante o fato de você ter vivido. Talvez isso seja essencial.
Por fim, eu me divirto muito com as palavras. Adoro brincar com as palavras. Escrevi uma lista de palavras que creio, são um guia para o que considero essencial:

1. Conhecimento Certo, para lhe dar os instrumentos necessários à sua "viagem".
2. Sabedoria, para lhe garantir que está usando o conhecimento acumulado do passado, do melhor modo a servir ao descobrimento de sua presença, o seu "agora".
3. Compaixão, para ajudá-lo a aceitar os outros , cujos caminhos possam ser diferentes dos seus, com delicadeza e compreeensão, quando vc. se mover com eles ou por por meio deles ou em volta deles, no seu próprio caminho.
4. Harmonia, para poder aceitar o fluxo natural da vida.
5. Criatividade, para ajudá-lo a perceber e reconhecer as novas alternativas e caminhos não traçados, na "viagem".
6. Força, para se dispor contra o medo e avançar a despeito da insegurança, sem garantia nem pagamento.
7. Paz, para conservá-lo centralizado.
8. Alegria, para conservá-lo cantando, rindo e dançando pelo caminho.
9. Amor, para ser o seu guia contínuo em direção ao nível mais alto do consciente de que o homem seja capaz.
10. Unidade, que nos traz de volta ao ponto de onde partimos; o ponto em que estamos unidos com nós mesmos e todas as coisas.

A vida é uma dádiva de Deus para vocês. O modo como vivem suas vidas é a sua dádiva para Deus. Então façam com seja uma dádiva fantástica.

FRASES DE LEO BUSCAGLIA

A morte nos ensina a transitoriedade de todas as coisas.
( Frases e Pensamentos de Leo Buscaglia)

A alegria é uma grande mestra. Mas o desespero também. O assombro é um grande mestre, mas a confusão também! A esperança é uma grande mestra, mas a desilusão também! E a vida é uma grande mestra, mas a morte também. Negar-se algum desses - qualquer aspecto - é não experimentar a vida em sua plenitude.
( LEO BUSCAGLIA )

A diferença entre dizer ´eu te amo´ para um amigo ou para um amante é que, se você o disser para o amigo, ele saberá exatamente o que você quis dizer com isso.
( LEO BUSCAGLIA )

A fim de aprender, temos de ser livres. Você tem de ser livre para experimentar, tentar, livre para errar, e lucro muito com meus erros. O segredo está em não cometer o mesmo erro duas vezes. Mas preciso estar livre para experimentar e tentar.
( LEO BUSCAGLIA )

A fim de se encontrar, você tem de se perder.
( LEO BUSCAGLIA )

A modificação e o crescimento se dão quando a pessoa se arriscou e ousa fazer experiências com sua própria vida.
( LEO BUSCAGLIA )

A morte não é uma coisa assustadora. A morte nos ensina o valor do tempo. Percebemos como é precioso. Compreendemos que não temos a eternidade! A morte nos ensina a olhar e ver... e que as pessoas que amamos não vão ser sempre iguais.
( LEO BUSCAGLIA )

A morte é um desafio. Diz-nos para não perdermos tempo. Diz-nos para crescermos, diz-nos para nos fazermos! Diz-nos para nos dizermos nesse instante que nos amamos. Diz-nos para nos darmos agora!.
( LEO BUSCAGLIA )

A pessoa que ama deve dizer: - Amo porque quero, porque acho correto. Amo por mim, não pelos outros. Amo pelo prazer que tenho... e apenas ocasionalmente pelo prazer que dá aos outros. Se eles me recompensam, será ótimo. Mas se não o fazem, também o será, pois desejo amar.
( LEO BUSCAGLIA )

A pessoa que ama não tem necessidade de ser perfeita, apenas humana. A idéia de perfeição me assusta.
( LEO BUSCAGLIA )

A única coisa de valor que podemos dar às crianças é o que somos, e não o que temos.
( LEO BUSCAGLIA )

Acho que o amor é muito parecido com o espelho. Quando amo alguém, essa pessoa torna-se meu espelho e eu me torno o dele; e refletindo-se um no amor do outro, vemos o infinito.
( LEO BUSCAGLIA )

Amanhã só chega com a morte. A vida não é uma meta, é o processo. É a caminhada e não ponto de chegada.
( LEO BUSCAGLIA )

Amar a si próprio implica considerar o seu próprio valor acima de todas as coisas.
( LEO BUSCAGLIA )

Amar a si próprio também envolve o conhecimento de que ninguém mais pode ser você. Se tentar ser como outra pessoa, talvez se aproxime muito, mas sempre será um segundo. Mas você é o melhor você. Isso é a coisa mais fácil, mais prática e mais recompensadora de ser. Então faz sentido que você só pode ser para os outros aquilo que é para si próprio.
( LEO BUSCAGLIA )

Aprender a amar é estar em constante modificação.
( LEO BUSCAGLIA )

Caso não saibam, é disso que é feita a vida. Apenas momentos. Não perca-os agora.
( LEO BUSCAGLIA )

Como professores temos que acreditar na mudança, temos que saber que é possível, do contrário não estaríamos ensinando, pois a educação é um constante processo de modificação.
( LEO BUSCAGLIA )

Como você é humano, tem que fazer mágica. Entre em contato com ela. Quando sentir uma crise de loucura se aproximando, não a domine. Deixe que ocorra, só uma vez, e depois me conte o que aconteceu!.
( LEO BUSCAGLIA )

Conserve a sua dignidade; conserve a sua integridade. Ninguém pode menosprezá-lo, a não ser você.
( LEO BUSCAGLIA )

Creio que a segunda coisa importante no amor é a dedicação. É o mais belo agente contra a solidão.
( LEO BUSCAGLIA )

De uma coisa estou certo: o sofrimento gosta de companhia. Não só gosta, mas exige! Os infelizes querem que você também se sinta infeliz.
( LEO BUSCAGLIA )

E se descobrirá que o amor é confiança. A experiência parece convencer-nos de que somente os idiotas confiam, que só os idiotas acreditam e aceitam tudo. Se isso é verdade, o amor é a maior tolice, pois se não for baseado na confiança, na convicção e na aceitação, não é amor.
( LEO BUSCAGLIA )

Elizabeth Kubler-Ross nos diz que as pessoas que mais gritam no leito de morte são as que nunca viveram. Foram observadores da vida, mas não participantes ativos. Não correram riscos. Ficaram de espectadores.
( LEO BUSCAGLIA )

Essa idéia de perfeição me assusta. Chegamos quase a ter medo de fazer alguma coisa, hoje em dia, por não podermos fazê-la com perfeição.
( LEO BUSCAGLIA )

Estou começando a achar que o indivíduo que realmente tem saúde mental é o que tem o maior número de alternativas, as mais viáveis. Uma pessoa que possa dizer: ‘Se isso não acontecer, o que mais, e o que mais é possível?’.
( LEO BUSCAGLIA )

Existem duas grandes forças em ação: externas e internas. Temos muito pouco controle sobre as forças externas como tornados, terremotos, enchentes, desastres, doença e dor. O que realmente importa é a força interna. Como eu respondo àquelas catástrofes? Sobre isso eu tenho completo controle.
( LEO BUSCAGLIA )

Frequentemente subestimamos o poder de um toque, um sorriso, uma palavra gentil, um ouvido à disposição, um elogio sincero, ou o menor ato de atenção, tudo aquilo que tem potencial para mudar a vida ao nosso redor.
( LEO BUSCAGLIA )

Há formas de se refutar as exigências da sociedade e fazer o que queremos. É saber onde, quando e como.
( LEO BUSCAGLIA )

Há uma mesa cheia de maravilhas. A educação é o processo de levar as pessoas a ela. Você pode enfeitar a mesa, pode pôr nela toda a comida do mundo, mas não pode obrigar ninguém a comer.
( LEO BUSCAGLIA )

Já vivi situações em que as pessoas disseram: - ´Por favor, não me toque, prefiro não ser tocado.´ É claro que isso é um direito que deve ser respeitado. Mas o amor é físico, ele toca.
( LEO BUSCAGLIA )

Mandar uma pessoa embora significará a perda de todas as possibilidades oferecidas pela intimidade de conhecer profundamente e sentir com sinceridade junto com outra pessoa.
( LEO BUSCAGLIA )

Mesmo o maior guru não pode lhe dar o amor. Só pode ajudá-lo guiando-o, oferecendo compreensões, sugestões e estímulos. Você não aprenderá observando os outros viverem o amor; só aprenderá como um participante ativo no amor.
( LEO BUSCAGLIA )

Mostrem o que vocês sentem nos relacionamentos. Se tiverem vontade de chorar, chorem à vontade! Se tiverem vontade de rir, riam às gargalhadas. Gritem quando quiserem gritar. Rolem no chão. Espantem a todos.
( LEO BUSCAGLIA )

Mude. Isto tem o poder de enobrecer, curar, estimular, supreender, abrir novas portas, trazer experiência nova e criar excitação na vida. Certamente vale o risco.
( LEO BUSCAGLIA )

Muitas vezes o homem está tão preocupado com o que os outros acreditam, dizem ou pensam, que pára de escutar o que ele acredita, pensa ou diz.
( LEO BUSCAGLIA )

Muito freqüentemente, nós subestimamos o poder do carinho, de um sorriso, uma palavra amável, um ombro amigo, dar ouvidos, um elogio honesto, ou o menor ato de dedicação, pois todos têm o poder de transformar uma vida.
( LEO BUSCAGLIA )

Na verdade, o medo da solidão e da falta de amor é tão grande na maioria de nós que é possível que nos tornemos escravos desse medo.
( LEO BUSCAGLIA )

Nem você nem eu sabemos o que existe no além, mas sabemos o que existe aqui. Isto é a dádiva de deus para vocês, e o modo como vocês a usam é a sua dádiva para Deus.
( LEO BUSCAGLIA )

Nenhum professor jamais ensinou alguma coisa a alguém. As pessoas aprendem por si.
( LEO BUSCAGLIA )

Ninguém admite aquilo a que não se entrega. Para se entregar ao amor, você deve ser vulnerável a ele.
( LEO BUSCAGLIA )

Ninguém deve nunca estar satisfeito com sua capacidade para amar. Não interessa em que ponto esteja, sempre será um começo.
( LEO BUSCAGLIA )

Ninguém pode dar aquilo que não possui. Para dar amor, você deve ter o amor.
( LEO BUSCAGLIA )

Nunca se pode reviver nada, pois sempre será, na melhor das hipóteses, apenas uma cópia empobrecida do original.
( LEO BUSCAGLIA )

Não deixamos de estar apaixonados mais do que nos apaixonamos
( LEO BUSCAGLIA )

Não há nada a temer, da morte. Nada a temer. É o maior desafio que temos. Se se lembrarem de que não vivemos para sempre, poderão virar-se para a pessoa ao seu lado e não esperar, mas dizer: ‘Você é formidável. Obrigado por ser você.’.
( LEO BUSCAGLIA )

Não importa quem você magoou, se aprendeu a não magoar mais. Não importam os erros que cometeu, contanto que não os torne a cometer. Contanto que você aprenda, contanto que esteja disposta a tomar sua vida nas mãos e beijá-la a partir daí. Aí, há crescimento. Aí, há vida!
( LEO BUSCAGLIA )

Não me importa qual o seu adiantamento nos estudos, ainda não está em lugar nenhum.
( LEO BUSCAGLIA )

Não se ama para ser amado; ama-se para amar.
( LEO BUSCAGLIA )

O amor deve ser paciente. O amor espera. Isso não significa que o amor espere passivamente para sempre, até que a pessoa cresça. O amor é ativo, não é passivo.
( LEO BUSCAGLIA )

O amor ensina ao homem a mostrar o que está sentindo. O amor nunca pressupõe que possa ser percebido ou sentido sem expressão.
( LEO BUSCAGLIA )

O amor escuta suas próprias necessidades e aprecia sua própria individualidade.
( LEO BUSCAGLIA )

O amor está além da esperança. A esperança é um começo. O amor é eterno.
( LEO BUSCAGLIA )

O amor está sempre de braços abertos. Com os braços abertos você permitirá que o amor venha e vá quando assim o desejar, livremente, pois ele fará isso de qualquer maneira. Se você se fecha sobre o amor descobrirá que ficou segurando apenas a si próprio.
( LEO BUSCAGLIA )

O amor morre de tédio, por não ser nutrido. Quando morre o amor entre duas pessoas, houve negligência de uma ou das duas: deixaram de alimentá-lo e renová-lo
( LEO BUSCAGLIA )

O amor necessita da liberdade. Cada homem crescendo no amor descobrirá seu próprio caminho, sua própria direção para o amor.
( LEO BUSCAGLIA )

O amor não pode ser capturado nem preso a uma parede. Ele foge das correntes. Se o amor deseja tomar outra direção, ele o faz; e todas as prisões, guardas, correntes e obstáculos no mundo não são suficientemente fortes para detê-lo por um segundo.
( LEO BUSCAGLIA )

O amor não tem medo de sentir.
( LEO BUSCAGLIA )

O amor não é aprendido por osmose. Na verdade, depende da atuação de todos nós.
( LEO BUSCAGLIA )

O amor não é o sexo, embora uma gratificação sensual em graus variados seja sempre uma parte do amor. É impossível imaginar uma situação onde alguém ame profunda e sinceramente sem um desejo por alguma forma de gratificação sexual.
( LEO BUSCAGLIA )

O amor perfeito é realmente raro, pois para ser um amante é necessário que você tenha continuamente a sutileza de um sábio, a flexibilidade de uma criança, a sensibilidade de um artista, a compreensão de um filósofo, a aceitação de um santo, a tolerância de um estudioso e a força de um bravo.
( LEO BUSCAGLIA )

O amor precisa ser expresso, nutrido e fortalecido sempre. Se não o ouvirmos o bastante, decerto desaparecerá
( LEO BUSCAGLIA )

O amor que temos para dar é condicionado pelo amor que vivenciamos. Mas há esperança. O amor se aprende amando
( LEO BUSCAGLIA )

O amor real é dedicado ao processo de transformação constante. Pois quando, por qualquer motivo, esse processo termina, o amor torna-se tedioso, indiferente e está destinado ao fracasso. Ele decai. Destrói a si próprio. Então, o que parece ser um começo é, na realidade, apenas o começo de um fim.
( LEO BUSCAGLIA )

O amor revela-se e cresce no momento e na alegria de cada instante.
( LEO BUSCAGLIA )

O amor sempre cria, nunca destrói. Nisso reside a única esperança do homem.
( LEO BUSCAGLIA )

O amor só pode ser nutrido pela solidão
( LEO BUSCAGLIA )

O amor tem necessidade de ser expresso fisicamente.
( LEO BUSCAGLIA )

O amor tem uma finalidade maior do que a de simplesmente nos dar conforto
( LEO BUSCAGLIA )

O amor toca, acaricia. O amor físico é necessário para a alegria, o crescimento e o desenvolvimento.
( LEO BUSCAGLIA )

O amor é sempre um compartilhar ativo. Se alguém tem amor para dar, pode dividi-lo com todos no mundo que ainda terá o mesmo amor com o qual começou. Nunca perdemos nada por compartilhar essa coisa, pois nada é exclusivamente nosso ao começarmos. Na verdade, o amor só adquire significado quando compartilhado.
( LEO BUSCAGLIA )

O amor é seu guia, não seu líder. Cada homem é seu próprio guia. O amor nunca reflete naquele que dá. Pois se houver qualquer revelação de nossa ajuda, então evitamos que o ser amado siga verdadeiramente o seu caminho e ele não esta sendo verdadeiramente livre. Tem seu caminho e o amor o estimula a segui-lo, mesmo que seu caminho não se encontre com o nosso. Mantê-lo naquilo que acreditamos ser o caminho correto para ele é levá-lo para a escuridão e, como Thoreau diz, os pássaros nunca cantam nas gaiolas.
( LEO BUSCAGLIA )

O amor, particularmente, é aprendido melhor na alegria, na paz e no viver.
( LEO BUSCAGLIA )

O essencial não é só tomar da vida, mas também devolver alguma coisa a ela.
( LEO BUSCAGLIA )

O homem precisa de uma realização. Todos precisamos. Temos que ser reconhecidos por fazer alguma coisa bem. E alguém tem que nos dizer isso. Algumas vezes alguém precisa chegar a nós e dizer: - Ótimo! Isso é muito bom! Gosto muito disso!´
( LEO BUSCAGLIA )

O homem tem uma necessidade de ser visto, escutado e acariciado. O amor reconhece essas necessidades.Um amante reconhece as necessidades dos outros de serem vistos. Ele olha.
( LEO BUSCAGLIA )

O momento é agora. Não espere por amanhã para dizer a alguém que o ama. Faça-o agora. Assuste-os. Sempre encontro pessoas que dizem: ‘Bom, ela já sabe disso.’ Talvez saiba. Mas você se cansa de ouvir isso?.
( LEO BUSCAGLIA )

O passado não é mais real. Ele tem valor porque fez de você o que você e hoje, mas esse é todo o valor que tem. Portanto, não viva no passado. Viva agora. Quando está comendo, coma. Quando está amando, ame. Quando está conversando com alguém, converse. Quando está olhando uma flor, olhe. Capte a beleza de cada momento!
( LEO BUSCAGLIA )

O que me assusta mais do que qualquer outra coisa, talvez, em nossa cultura, é a nossa falta de humor. Levamos todas as coisas tão a sério. Nós nos esquecemos de rir.
( LEO BUSCAGLIA )

Os extremos da emoção distorcem o amor
( LEO BUSCAGLIA )

Os fracos é que são cruéis. Só se pode esperar a brandura dos fortes.
( LEO BUSCAGLIA )

Os rótulos são fenômenos que distanciam. Parem de usá-los.
( LEO BUSCAGLIA )

Outra coisa que destrói a intimidade é a falta de mudança. Temos medo das mudanças. A intimidade precisa de mudanças. Ela está mudando, tudo nela está num estado de mudança e você não pode esperar que os outros fiquem os mesmos; eles também vão mudar!.
( LEO BUSCAGLIA )

Para mim, a vida é a dádiva de Deus para vocês. O modo como vivem suas vidas é a sua dádiva para Deus. Façam com que seja uma dádiva fantástica.
( LEO BUSCAGLIA )

Para se amar, deve-se viver as questões. Mas para vivê-las, é necessário que se as proponha.
( LEO BUSCAGLIA )

Pedirei que todos os outros sejam perfeitos no dia em que eu for perfeito. Portanto, estão todos salvos!.
( LEO BUSCAGLIA )

Pensamos que para sermos adultos temos que ser independentes e não precisar de ninguém. E é por isso que estamos todos morrendo de solidão.
( LEO BUSCAGLIA )

Por que a morte? Eu não sei por que a morte. Por que a dor? Quisera que não existisse, mas não sei ‘por que a dor’. Se eu passasse a vida querendo respostas a essas coisas, nunca viveria.
( LEO BUSCAGLIA )

Posso enfrentar o ódio, posso enfrentar a raiva, posso enfrentar o desespero, posso enfrentar qualquer coisa que esteja sentindo alguma coisa, mas não posso enfrentar o nada.
( LEO BUSCAGLIA )

Preocupar-se consigo é o amor básico.
( LEO BUSCAGLIA )

Procuramos mexer com a perfeição, e é aí que residem todos os nossos problemas.
( LEO BUSCAGLIA )

Procurar a intimidade é um risco e pode provocar sofrimento. Mas o único meio de você se ver e crescer é um relacionamento íntimo. Se eu quiser saber a respeito de mim, não vou descobrir vivendo sozinho.
( LEO BUSCAGLIA )

Quando alguém mostra aos outros que os ama, deve mostrar-lhes sua necessidade de amor. Não se pode querer que as pessoas, mesmo aquelas que estejam mais próximas a você, saberão e compreenderão seus sentimentos e necessidades não expressos. Se quer que os outros o conheçam, você é o responsável por se comunicar com eles
( LEO BUSCAGLIA )

Quando foi a última vez que você escutou a chuva?.
( LEO BUSCAGLIA )

Quando você ama a si próprio, amará os outros. E você só será capaz de amar os outros até o ponto e profundidade que ama a si próprio.
( LEO BUSCAGLIA )

Quando você pára de esperar, tem todas as coisas.
( LEO BUSCAGLIA )

Quanto mais eu vivo no prazer e na beleza, melhor amante me torno. E definir o amor seria limitá-lo.
( LEO BUSCAGLIA )

Que importância tem se você deixar os outros saberem que você não é perfeito? Aí eles podem se identificar com você. Ninguém pode se identificar com a perfeição.
( LEO BUSCAGLIA )

Refiro-me a uma pessoa que goste de si como alguém que sabe que só podemos dar aquilo que possuímos, de modo que é bom começar a conseguir alguma coisa. O único motivo para possuir alguma coisa é dá-la.
( LEO BUSCAGLIA )

Sabe, tenho uma forte impressão de que essa maravilhosa qualidade dos ser humano, com todo o seu assombro, é a dádiva de Deus a vocês. E o que fizerem com ela será a sua dádiva para Deus. Não se satisfaça com nada menos do que oferecer a Deus a dádiva perfeita que é você. E divirta-se fazendo isso.
( LEO BUSCAGLIA )

Se a única ferramenta que você tiver for um martelo, tende a tratar tudo como se fosse um prego.
( LEO BUSCAGLIA )

Se alguém deseja conhecer o amor, deve viver o amor em suas ações.
( LEO BUSCAGLIA )

Se alguém tentar brincar de ‘seguir o guru’ comigo, estará perdido, pois verá que estou tão confuso quanto ele. A diferença, talvez, é que eu sei disso.
( LEO BUSCAGLIA )

Se eu só tivesse cinco dias de vida, diria a fulano e sicrano que eu os amo.’ Digo, faça isso agora! ‘Se me restassem cinco dias, eu iria andar na praia e olhar o pôr-do-sol.’ O que é que você está esperando?.
( LEO BUSCAGLIA )

Se você ama uma pessoa, olhará para ela cuidadosamente. Ela está mudando a cada dia através de um processo lento e gradual que você certamente perderá se não aprender a olhar.Você deve compreender que a mudança é inevitável e quando direcionada para o amor e a auto-realização, é sempre boa.
( LEO BUSCAGLIA )

Se você ama verdadeiramente, não tem escolha a não ser acreditar, confiar, aceitar e esperar receber amor de volta. Mas não pode haver nenhuma certeza, nenhuma garantia. Se alguém espera amar apenas quando tiver certeza de receber o mesmo amor de volta, poderá esperar eternamente.
( LEO BUSCAGLIA )

Se você não gosta do ambiente em que vive, se é infeliz, solitário, se não sente que as coisas estão acontecendo, mude de ambiente. Pinte um novo cenário. Cerque-se de novos personagens. Escreva uma nova peça, livre-se do roteiro que tanto o fez sofrer e escreva outro. Existem milhões de roteiros, assim como peças.
( LEO BUSCAGLIA )

Se você quiser ser fascinante, seja imprevisível.
( LEO BUSCAGLIA )

Se você é mesmo um amante, há de querer dar o melhor você que há. E isso significa desenvolver toda a maravilha em você como ser humano singular.
( LEO BUSCAGLIA )

Ser responsável no amor é ajudar os outros a amarem.
( LEO BUSCAGLIA )

Ser é fazer. Uma pessoa só se torna real (humana) no momento da ação. Se alguém deseja amar, é claro que deve mover-se para o amor.
( LEO BUSCAGLIA )

Sinto realmente que se houver, nesse mundo, uma pessoa que pudermos tocar totalmente, sem acanhamento nem vergonha, nunca morreremos de solidão. Alguém de quem você não tenha que se esconder.
( LEO BUSCAGLIA )

Somos de tal modo governados pelo que as pessoas nos dizem que devemos ser , que nos esquecemos daquilo que somos.
( LEO BUSCAGLIA )

Só existe amor quando ele é dado sem se esperar nada em troca.
( LEO BUSCAGLIA )

Só podem dar aquilo que têm. Esse é o milagre. Se tiverem amor, poderão dá-lo. Se não o tiverem, não poderão dá-lo. Na verdade, a questão não é dar, certo? A questão é compartilhar. Posso dividir com você tudo o que possuo. Com isso não perco o que possuo.
( LEO BUSCAGLIA )

Talvez a essência da educação não seja entupi-los de fatos, e sim ajudá-los a descobrir a sua singularidade, ensinar-lhes a desenvolvê-la e depois mostrar-lhes como doá-la.
( LEO BUSCAGLIA )

Talvez o amor seja o processo de eu conduzi-lo delicadamente de volta a si. Não para quem eu quero que você seja, mas para quem você é.
( LEO BUSCAGLIA )

Talvez, se escutássemos outra pessoa, se ouvíssemos verdadeiramente, poderíamos escutar sua alegria e seu choro. O amor ouve. O amor escuta.
( LEO BUSCAGLIA )

Temos de aprender que a morte é apenas outro aspecto da vida. É uma separação do veículo, é uma continuação. A morte nos ensina a continuar.
( LEO BUSCAGLIA )

Temos que fazer as pazes com a morte a fim de escolher a vida, pois a morte é uma amiga incrivelmente boa. Ela nos diz que não vivemos para sempre. E se você quiser a vida, é melhor vivê-la agora! Pois, se esperar, ela pode não estar mais lá.
( LEO BUSCAGLIA )

Tenho uma forte sensação de que o oposto do amor não é o ódio. É a apatia. Com ela não se sente nada. Se alguém me odeia deve sentir algo a meu respeito, ou não poderia me odiar. Então, existe alguma maneira pela qual posso chegar a ela.
( LEO BUSCAGLIA )

Toda a aprendizagem é boa, contanto que você aprenda.
( LEO BUSCAGLIA )

Todo crescimento envolve riscos.
( LEO BUSCAGLIA )

Todo mundo ensina a todo mundo, o tempo todo, o que são e quem são. Por isso é que todo mundo é professor. Como pessoa afetuosa, é bom você ter muito, muito cuidado com os rótulos que põe nos outros.
( LEO BUSCAGLIA )

Todos os caminhos são os mesmos, Conduzem ao nada. São caminhos que vão através do mato. A única questão é se o caminho tem um significado. Se o tiver, é um bom caminho. Se não, não tem utilidade. Se o caminho é o amor, o fim não tem importância, o processo terá coração.
( LEO BUSCAGLIA )

Um dia sem um completo ato de amor é um dia perdido
( LEO BUSCAGLIA )

Um homem livre é livre mesmo na mais escura das prisões.
( LEO BUSCAGLIA )

Uma vida sem amor, não importa quantas outras coisas tenhamos, é uma vida vazia e sem sentido.
( LEO BUSCAGLIA )

Viva loucamente. De vez em quando, só às vezes. E veja o que acontece. Alegra o dia.
( LEO BUSCAGLIA )

Viver no amor é o maior desafio da vida.
( LEO BUSCAGLIA )

Você deve aprender que não pode ser amado por todas as pessoas. Isso é o ideal. No mundo dos homens, isso é raramente encontrado. Pode ser a melhor ameixa do mundo, madura, suculenta, doce, e oferecer-se a todos. Mas deve se lembrar de que existem pessoas que não gostam de ameixas.
( LEO BUSCAGLIA )

Você deve compreender que, se for rejeitado no amor de alguém, existem centenas de outros esperando o amor. A idéia de que existe apenas um amor certo é decepcionante. Existem muitos amores certos.
( LEO BUSCAGLIA )

Você não deve rejeitar ninguém, pois sabe que é uma parte de todos os homens, e rejeitar mesmo uma pessoa é rejeitar a si próprio.
( LEO BUSCAGLIA )

É a semelhança que nos aproxima, mas é a novidade que nos conservará unidos. Seja sábio, seja estimulante, seja empolgante, partilhe as novas idéias, cresça, desenvolva-se. Nunca seja previsível!.
( LEO BUSCAGLIA )

É essencial que você alcance o ponto em que possa se pôr diante do espelho e dizer: ‘Espelho, espelho meu, quem é o mais incrível de todos?’E acreditar mesmo quando o espelho responder: ‘Você, meu velho!’.
( LEO BUSCAGLIA )

sábado, 4 de setembro de 2010

Frase do dia


Todos sonham! Eu sonho em não mais sonhar, sonhos que não possam ser concretizados... Eu quero a realidade dos sonhos que sonhar pra mim...(Lucinharib)