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Chega de violência contra a mulher!

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Carta de Paulo Apóstolo...


Ainda que eu falasse as línguas,

dos homens e as dos anjos,

se eu não tivesse amor,

seria como um bronze que soa

ou como um címbalo que tine.

Ainda que eu tivesse o dom da profecia,

o conhecimento de todos os mistérios

e de toda a ciência,

ainda que tivesse toda a fé,

a ponto de transportar montanhas,

se não tivesse amor,

eu nada seria.

Ainda que eu distribuísse

todos os meus bens aos famintos,

ainda que eu entregasse o meu corpo às chamas,

se não tivesse amor,

isso nada me adiantaria.

O amor é paciente

o amor é prestativo

não é invejoso, não se ostenta,

não se enche de orgulho.

Nada faz de inconveniente,

não procura o seu próprio interesse,

não se irrita, não guarda rancor.

Não se alegra com a injustiça,

mas se regozija com a verdade,

Tudo desculpa, tudo crê,

tudo espera, tudo suporta.

O amor jamais passará.

Quanto às profecias, desaparecerão.

Quanto às línguas, cessarão.

Quanto à ciência, também desaparecerá.

Pois o nosso conhecimento é limitado,

e limitada é nossa profecia.

Mas quando vier a perfeição,

o que é limitado desaparecerá.

Quando eu era criança, falava como criança,

pensava como criança, raciocinava como criança.

Depois que me tornei homem,

fiz desaparecer o que era próprio de menino.

Agora vemos em espelho e de maneira confusa,

mas, depois, veremos face a face.

Agora o meu conhecimento é limitado,

mas, depois, conhecerei como sou conhecido.

Agora, portanto, permanecem a fé, esperança, amor.

Estas três coisas.

A maior delas porém, é o amor.

La Vie En Rose: Carta de Paulo Apóstolo aos Coríntios,capítulo 13

Raio de Sol

Se desejas aprender a lição da indulgência, observa o raio de sol.
Dissipando a treva noturna, desce á Terra, cada dia, recapitulando, mil vezes, o mesmo ensinamento de serviço e de paz.

Não indaga pelas sombras da furna.
Não teme os vermes que se lhe associam.
Não se queixa da corrente miasmática que flui do despenhadeiro.
Desce, contente e feliz, à intimidade do precipício, com a mesma radiação com que nutre fontes e flores.

Aquece o sábio e o ignorante, o santo e o malfeitor, os justos e os injustos, os bons e os maus, com a mesma generosidade, dentro da qual coroa os cimos do céu.
Ampara a erva daninha e o bom grão, a árvore valiosa e o arbusto infeliz, com o mesmo carinho no qual se desdobra, claro e otimista, sobre lares e asilos, escolas e templos, hospitais e jardins.

Se a nuvem lhe empana o caminho, espera que a nuvem se dissolva e torna a fulgurar.
Se a tempestade enegrece o firmamento, aguarda, imperturbável, a recuperação da harmonia e volta a cumprir sua missão de amor...

Não te esqueças.
O mundo jaz repleto de obstáculos da incompreensão de tormentas do ódio, de temporais de lágrimas e de incontáveis infortúnios...
Aqui, em vales de sombra, medra o escalracho da discórdia, ali, abre-se o abismo de aflitivas desilusões...
Além, multiplicam-se cardos venenosos do orgulho e do exclusivismo, da miséria e da crueldade e, mais além, destacam-se, agressivos e contundentes, largos espinheiros de intolerância...
Não perguntes, porém, pelos impedimentos prováveis...

Não relaciones as angústias da marcha...
Recorda que Cristo é o Sol Imortal de nossas vidas e sê tu para as sendas que te cercam, o raio de Sol infatigável no bem, espalhando em tua passagem o júbilo da esperança renascente, o dom imperecível da luz e a graça do perdão.

Emmanuel / Chico Xavier

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Seja um idiota...

A idiotice é vital para a felicidade

Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre.

Poutz! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado?

Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins.

No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota!

Ria dos próprios defeitos.

E de quem acha defeitos em você.

Ignore o que o boçal do seu chefe disse.

Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele.

Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice.

Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto.

Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo, soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça?

hahahahahahahahaha!...

Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana?

Quanto tempo faz que você não vai ao cinema?

É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas.

E daí, o que elas farão se já não têm por que se desesperar?

Desaprenderam a brincar.

Eu não quero alguém assim comigo.

Você quer? Espero que não.

Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa. Dura, densa, e bem ruim.

Brincar é legal. Entendeu?

Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço, não tomar chuva. Pule corda!

Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte. Ser adulto não é perder os prazeres da vida e esse é o único "não" realmente aceitável.

Teste a teoria.

Uma semaninha, para começar.

Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são: PASSAGEIRAS.

Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir...

Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração!

Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um leitinho gostoso agora?

"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios".

"Por isso cante, chore, dance e viva intensamente antes que a cortina se feche"

Category:
Film & Animation






Trechos de Violetas na Janela

"Todos nós devemos nos transformar e ajudar na transformação de outros para que sejam felizes um dia."

"Observando melhor, vi que não havia diferença substancial entre o encarnado avesso ao espírito e o desencarnado esquecido de sua semelhança com Deus."

"A desencarnação para os bons é paz e alegria. Para os maus e ociosos, é o começo de sua colheita."

"A alma, o espírito, tem sempre muitas oportunidades e pode, pelo seu livre-arbítrio, refletir o belo e o bem, ou o feio e o mal. O belo e o bem apresentam-se em harmonia e com equilíbrio, e dessa união surge o amor que os leva a progredir espiritualmente. O feio apresenta-se na turbulência da ignorância, gerando o ódio, inveja, os desejos insaciáveis, o egoísmo, que é a maior chaga pertubadora, o luxo e a luxúria, tornando o homem um verdadeiro vulcão de conflitos interiores, tornando a vida humana um inferno, seja encarnada ou desencarnada."

"Devemos compreender sem ilusão o que realmente somos, e não o que pensamos ser e, com coragem, realizar nossa transformação. Ser agora, no presente. O futuro é uma consequência vivida do presente e não fruto de aspirações de uma mente ociosa, que deixa sempre essa transformação para depois."

"O saber que a maioria dos homens e espíritos, tem como um fim, deveria ser como um meio, para que possa evoluir até sua cosmificação. Nós, para vivermos na matéria, não precisamos ler, mas isso facilita muito. Assim também o conhecimento não realiza o homem espiritualmente, mas lhe dá condições de compreender e encontrar a bem-aventurança."

"Não se deve pedir graças, favores aos familiares desencarnados, não se sabe se eles podem ou não atender."
"Autopiedade não leva a nada, só maltrata."

"Religião faz falta, pois quando se é religioso sente-se proteção e, quando se é realmente sincero, devoto na religião, os sofrimentos são mais bem compreendidos e a morte não aterroriza tanto."

"Não importa se estamos encarnados ou desencarnados temos que aprender, progredir e por em prática o que se aprende."

"Temos que educar as nossas vontades."

"A reação é conforme a ação."

Muito lindo esse livro...recomendo...

domingo, 21 de setembro de 2008

Gosto de Ti...



"O Vento passou e disse:
Gosto de ti
E a flor abriu-se em pétalas
de todas as cores.

A onda passou e disse:
Gosto de ti
E na praia a areia
ficou muito lisa.

A noite passou e disse:
Gosto de ti
E as árvores cheias de orvalho
ficaram mais verdes.

O sol passou e disse:
Gosto de ti
E o trigo muito louro
acenou com as espigas maduras.

O amigo passou e disse:
Gosto de ti
E o coração
Ficou a dançar de alegria!"

Felicidade Possível...


Acreditavas que a felicidade seria semelhante a uma ilha fantástica de prazer constante e paz permanente. Um lugar onde não houvesse preocupação, nem se apresentasse a dor; no qual os sorrisos brilhassem nos lábios, e a beleza engrinaldasse de festa as criaturas.
Uma felicidade feita de fantasias parecia ser a tua busca.


Planejastes a vida, objetivando encontrar esse reino encantado, onde, por fim, descansasses da fadiga, da aflição e fruísses a harmonia.
Passam-se anos, e somas frustrações, anotando desencantos e amarguras, sem anelada conquista.

Lentamente, entregas-te ao desânimo, e sentes que estás discriminado no mundo, quando vês as propagandas apresentadas pela mídia, nas quais desfilam os jovens, belos e jubilosos, desperdiçando saúde, robustez, corpos venusinos e apolíneos, usando cigarros e bebidas famosas, brincando em iates de luxo, ou exibindo-se em desportos da moda, invejáveis, triunfantes... Crês que eles são felizes...


Não sabes quanto custa, em sacrifício e dor, alcançar o topo da fama e permanecer lá.
Sob quase todos aqueles sorrisos, que são estudados, estão a face da amargura e as marcas do ressaibo, do arrependimento. Alguns envenenaram a alma dos charcos por onde andaram, antes de serem conhecidos e disputados.

Muitos se entregaram a drogas perturbadoras, que lhes consomem a juventude, qual ocorreu com as multidões de outros, que os anteciparam e desapareceram. Esquecidos e enfermos, aqueles que foram pessoas-objeto, amargam hoje a miséria a que se acolheram ou foram atirados. Felicidade, porém, é conquista íntima.
.
Todos os que se encontram na Terra, nascidos em berços de ouro ou de palha, homenageados ou desprezados, belos ou feios, são feitos do mesmo barro frágil de carne, e experimentam, de uma ou de outra forma, vicissitudes, decepções, doenças e desconforto.
Ninguém, no mundo terreno, vive em regime especial. O que parece, não excede a imagem, a ilusão. Se desejas ser feliz, vive, cada momento, de forma integral, reunindo as cotas de alegria, de esperança, de sonho, de bênção, num painel plenificador.

As ocorrências de dor são experiências para as de saúde e de paz. A felicidade não são coisas: é um estado interno, uma emoção. Abençoa os acidentes de percurso, que denominas como desdita, segue na direção das metas, e verás quantas concessões de felicidade pela frente, aguardando por ti.

Quem avança monte acima, pisa pedregulhos que ferem os pés, mas também flores miúdas e verdejantes relvas, que teimam em nascer ali colocando beleza no chão. Reúne essas florzinhas em um ramalhete, toma das pedras pequeninas fazendo colares, e descobrirás que, para a criatura ser feliz, basta amar e saber discernir, nas coisas e nos sucessos da marcha, a vontade de Deus e as necessidades para a evolução.

Joanna de Ângelis / Divaldo Franco


Louis Armstrong - What A Wonderful World





terça-feira, 9 de setembro de 2008

Fome, Miséria e Abandono...


A fome e a miséria aos poucos tomam conta do mundo. Retratos do abandono, a visão de uma terra sem dono, onde não existe a quem obedecer.

Pessoas lutando pela sobrevivência, a cada resto encontrado, a certeza de respirar mais algumas horas, o nascer de uma pequena esperança.

Esperança que sobrevive há dias a fio, a alegria de mais um amanhecer, e a tristeza da incerteza se a noite irá chegar.

O desespero do homem ao se retratar no abandono, o medo o faz perder o sono, onde a cada dia a dor aumenta, da fome sedenta, da qual não pode saciar.

A força de cada passo, o corpo com a estrutura de aço, a cada caminho, uma vitória, a cada lembrança uma história sem poder escrever.

O grito das crianças, o olhar para o céu, o acreditar numa esperança, sendo como a única força de viver.

Força de vencer e existir, força de acreditar e nunca desistir, força de manter o imaginário, tendo a vida como um cenário da dor e do sofrer.

A persistência por não deixar tudo acabar, o sorriso que teima em aparecer, a ajuda que talvez nunca vá chegar, mesmo assim lutam nessa guerra pra vencer.

Das cinsas dessa existência, o não ter o que por a mesa, o abaixo da pobreza, traz a mentira no ar, o alimento para alimentar o passar de mais um dia, que com uma expressão no rosto de alegria, lutam por mais um prato de comida.

Isso deixa apenas transparecer, o verdadeiro abandono de um ser, que não quer morar em nenhum palácio, quer apenas que alguém lhe de qualquer coisa para comer ou beber, para aliviar o cansaço.

Um povo esquecido pelo próprio irmão, um povo que implora por um pedaço de pão, um povo que nos ensina sem querer a entender, a verdadeira dor de um sofrer, o sorrir no mar de lágrimas, carregando nos olhos a força do querer, com a estrutura do saber... Sendo como a principal base para se viver.

- A U S C H W I T Z - Ainda existe!




- A U S C H W I T Z - Ainda existe! O preconceito, descaso e o abandono mata milhares de inocentes como nos campos de concentrações. É preciso dizer mais alguma coisa? "Todo o bem que eu puder fazer, toda a ternura que eu puder demonstrar a qualquer ser humano, que eu os faça agora, que não os adie ou esqueça, pois não passarei duas vezes pelo mesmo caminho."(James Green)... E mesmo que eu retorne, provavelmente não encontrarei as mesmas pessoas, poderá ser tarde demais! Pensem nisso...

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Parábola do Bom Samaritano


Certa vez, estando Jesus a ensinar, "eis que se levantou um doutor da lei e lhe disse, para o experimentar: - Mestre, que hei de fazer para alcançar a vida eterna? Respondeu-lhe Jesus: - Que está escrito na lei? Como é que lês? Tornou aquele: - "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, com todas as tuas forças e de toda a tua mente; e a teu próximo como a ti mesmo". - Respondeste bem, disse-lhe Jesus . Faze isto, e viverás. Mas ele, querendo justificar-se, perguntou ainda: - E quem é o meu próximo? Ao que Jesus tomou a palavra e disse: Um homem descia de Jerusalém a Jerico e caiu nas mãos dos ladrões que logo o despojaram do que levava; e depois de o terem maltratado com muitas feridas, retiraram-se, deixando-o meio morto. Casualmente, descia um sacerdote pelo mesmo caminho; viu-o e passou para o outro lado. Igualmente, chegou ao lugar um levita; viu-o e também passou de largo. Mas, um samaritano, que ia seu caminho, chegou perto dele e, quando o viu, se moveu à compaixão. Aproximou-se, deitou-lhe óleo e vinho nas chagas e ligou-as; em seguida, fê-lo montar em sua cavalgadura, conduziu-o a uma hospedaria e teve cuidado dele. No dia seguinte, tirou dois denários e deu-os ao hospedeiro, dizendo: Toma cuidado dele, e o que gastares a mais, pagar-te-ei na volta. Qual destes três se houve como próximo daquele que caíra nas mãos dos ladrões? Respondeu logo o doutor: - Aquele que usou com o tal de misericórdia. Então lhe disse Jesus: Pois vai, e faze tu o mesmo" ( Lucas, X, 25-37 ). Qual o ensinamento que o Mestre aí nos dá? O de que para entrarmos na posse da vida eterna não basta memorizarmos textos da Sagrada Escritura. O que é preciso, o que é essencial, para a consecução desse objetivo, é pormos em prática, é vivermos a lei de amor e de fraternidade que ele nos veio revelar e exemplificar. Haja vista que o seu interpelante, no episódio em tela, é um doutor em teologia, que provou ser versado em religião, visto que repetiu de cor, sem pestanejar, palavra por palavra, o conteúdo dos dois principais mandamentos divinos. Mas, conquanto fosse um mestre religioso e nessa condição conhecesse muito bem a lei e os profetas, não estava tranqüilo com a própria consciência; sentia, lá no íntimo da alma, que algo ainda lhe faltava . Daí a sua pergunta: "Mestre, que hei de fazer para alcançar a vida eterna”. Não o martirizasse uma dúvida atroz sobre se seriam suficientes os seus conhecimentos teológicos e os privilégios de sua crença para ganhar o reino do céu, e não se teria ele dirigido ao Mestre da forma como o fez. Notemos agora que - o isso é de suma importância -, em sua resposta, Jesus não disse, absolutamente, que havia uma "predestinação eterna", isto é, "uma providência especial”, que assegura aos eleitos graças eficazes para lhes fazer alcançar, infalivelmente, a glória eterna"; também não falou que havia uma "salvação pela graça, mediante a fé; nem tampouco indicou como processo salvacionista à filiação a esta ou àquela igreja; assim como não cogitou de saber qual a idéia que o outro fazia dele, se o considerava Deus ou não. Ante a citação feita pelo doutor da lei, daqueles dois mandamentos áureos que sintetizam todos os deveres religiosos, disse-lhe apenas: "Faze isso, e vivereis", o que equivale a dizer: aplica toda a tua força moral, intelectual e afetiva na produção do BEM, em favor de ti mesmo e do próximo, e ganharás a vida eterna! O tal, porém, nem sequer sabia quem era o seu próximo! Como, pois, poderia amá-lo como a si mesmo, a fim de se tornar digno do Reino? Jesus, então, extraordinário pedagogo que era, serenamente, sem impacientar-se, conta-lhe a parábola do "bom samaritano", através da qual elucida o assunto, fazendo-o compreender que ser próximo de alguém é assisti-lo em suas aflições, é socorrê-lo em suas necessidades, sem indagar de sua crença ou nacionalidade. E após argüi-lo, vendo que ele entendera a lição, conclui, apontando-lhe o caminho do céu em meia dúzia de palavras: "Pois vai e faze o mesmo!". Se a salvação dos homens dependesse realmente de "opiniões teológicas" ou de "sacramentos" desta ou daquela espécie, como querem fazer crer os atuais doutores da lei, não seria essa a ocasião oportuna, propícia, para que Jesus o afirmasse peremptoriamente? Mas não! Sua doutrinação é completamente diferente disso tudo: Toma um homem desprezível aos olhos dos judeus ortodoxos, tido e havido por eles como herege - um samaritano - e, incrível! Aponta-o como "modelo", como "padrão", aos que desejem penetrar nos tabernáculos eternos! E' que aquele renegado sabia praticar boas obras, sabia amar os se s semelhantes, e, para Jesus, o que importa, o que vale, o que pesa, não são os "credos" nem os "formalismos litúrgicos", mas os "bons sentimentos", porque são eles que modelam idéias e dinamizam ações, caracterizando os verdadeiros súditos do Reino Celestial.

Próximo é toda pessoa, necessitada que se apresente. O próximo do Samaritano foi o doente do caminho.
"Certa vez Jesus disse: Graças te dou oh! Pai, porque os teus ensinos tu o revelastes aos pequeninos e humildes. E os escondestes aos sábios e orgulhosos."

Pergunta O que queria dizer Jesus com isso.
Resposta Que muitos como o Fariseu , o Sacerdote e o Levita que eram os intelectuais da época ficariam sem entender a profundidade da filosofia Cristã ao passo que homens simples como o Samaritano que não tinha cultura , mas possuía um bem inestimável que era o coração bem formado para o AMAR ao seu semelhante.

O Samaritano não perguntou, não investigou, não suspeitou, apenas ajudou. Não lhe interessou saber se o pobre irmão possuía esta ou aquela posição social esta ou aquela religião se era rico ou pobre. Somente viu nele um irmão necessitado de auxilio e mediato.
Então o Samaritano foi misericordioso . Não julgou mal Foi paciente, foi benigno .Não se conduziu inconvenientemente, não procurou interesses pessoais, não se exasperou, não se sentiu superior, entristeceu-se com a injustiça .Como diz o Apóstolo São Paulo: O AMOR È O DOM SUPREMO.
O Samaritano não falava a língua dos anjos, não profetizou, não demostrou conhecer ciências e filosofias, e entretanto foi realmente o anjo do Próximo, como disse Jesus.
O maior, Dom é o amor.
O Samaritano possuía esse Dom.
Façamos nós o mesmo.

"Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê" - 1 João 4:20.

"Ninguém já mais viu a Deus; se amarmos UNS AOS OUTROS, Deus permanece em nós, e o SEU amor é em nós aperfei­çoado" - 1 João 4:12.

"Eis que estou à porta (que é o nosso coração) e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa (vida) e cearei com ele, e ele comigo".Apocalipse 3:20




Nossa capacidade de prestar atenção.

Certa tarde, no Princeton Theological Seminary, quarenta estudantes esperavam para dar um sermão pelo qual seriam avaliados. A metade escolheu tópicos bíblicos aleatórios. A outra metade optou pela parábola do Bom Samaritano, que parou para ajudar um estranho na estrada, um homem machucado que fora ignorado por pessoas supostamente mais "piedosas".


Os seminaristas trabalharam juntos em uma sala e, a cada 15 minutos, um deles saía e se dirigia a outra sala, onde daria o sermão. Nenhum deles sabia que estava participando de um experimento sobre altruísmo.

No caminho, passavam diante de uma porta em que havia um homem caído, gemendo de dor. Dos quarenta estudantes, 24 passaram direto, ignorando os gemidos do homem. E os que deveriam dar um sermão sobre a parábola do Bom Samaritano não se preocuparam mais em parar e ajudar do que os do outro grupo.

Para os seminaristas, o tempo era mais importante. Entre dez que acreditavam estar atrasados para o sermão, só um parou: entre outros dez que acreditavam ter tempo de sobra, seis ofereceram ajuda.

Dos muitos fatores que estão em jogo no altruísmo, um dos mais importantes parece consistir simplesmente em dedicar um pouco de tempo a prestar atenção: nossa empatia é mais forte quando nos concentramos totalmente em alguém e nos envolvemos emocionalmente.

(...) Aparentemente, os seminaristas que passavam apressados a caminho da sala onde dariam sermão não estavam dispostos ou não podiam dispensar atenção ao homem caído porque estavam presos aos próximos pensamentos e à pressa.

As pessoas nas ruas movimentadas das cidades têm menos probabilidade de notar, cumprimentar ou oferecer ajuda a alguém em razão do que vem sendo conhecido como "TRANSE URBANO". Alguns sociólogos afiram que tendemos entrar nesse estado de auto-absorção nas ruas apinhadas das grandes cidades como forma de nos proteger da sobrecarga de estímulos à nossa volta.

(...) Além disso, as barreiras sociais nos cegam. Um mendigo que pede esmola na rua de uma grande cidade pode não receber atenção de um transeunte que, por sua vez, alguns passos adiante, pode muito bem responder à solicitação de uma jovem bem-vestida que recolhe assinaturas para um abaixo-assinado com motivação política.

Em suma, nossas prioridades, grau de socialização e inúmeros outros fatores sociais e psicológicos podem levar-nos a direcionar ou inibir a atenção ou as emoções que sentimos - e, assim, nossa empatia.

O simples fato de prestarmos atenção permite-nos desenvolver uma conexão emocional. Sem atenção, a empatia não tem vez.
(Inteligência Social, Daniel Goleman, 2006, Editora Campus, pag 58)

Vejam agora Daniel Goleman a falar sobre a parábola do Bom Samaritano .... Daniel Goleman: Why aren’t we all Good Samaritans?


CONFIE SEMPRE...


Não percas a tua fé entre as sombras do mundo. Ainda que os teus pés estejam sangrando, segue para frente, erguendo-a por luz celeste, acima de ti mesmo. Crê e trabalha. Esforça-te no bem e espera com paciência. Tudo passa e tudo se renova na terra, mas o que vem do céu permanecerá. De todos os infelizes os mais desditosos são os que perderam a confiança Em Deus e em si mesmo, porque o maior infortúnio é sofrer a privação da fé e prosseguir vivendo ...
(Chico Xavier)

Charlie Chaplin – Pensamento.

http://br.youtube.com/watch?v=Aj10C-SXsXY&feature=related


quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Amizade é uma palavra Pequena...

Amizade é uma palavra pequenininha,
mas que nunca vem sozinha.
Ela dá sempre a mão com o
conta comigo,
estou aqui,
se precisar, me chame,
estou feliz por você,
torço por você,
se precisar de um ombro, tenho dois,
penso em você,
gosto de você
estou te ouvindo,
não te esqueço,
mesmo se não nos falamos todos os dias...
Amizade é esse amor misterioso e gostoso do coração dividido e unificado ao mesmo tempo.
Quem pode entender que o coração
possa amar tanto e tantos?
O coração de um amigo é um mapa mundi
onde cada um se encontra em algum lugar,
mas todos fazem parte do mesmo globo.
Diferentes, especiais e importantes,
cada um a sua maneira.
E são nas diferenças que nos completamos,
nas desavenças que aprendemos o perdão,
a paciência e a humildade...(Letícia Thompson)

http://www.youtube.com/watch?v=WeLCRqoq2rU

terça-feira, 2 de setembro de 2008

O Pequeno Príncepe e a Raposa..

"A gente só conhece bem as coisas que cativou”, disse a raposa. Os homens não têm tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres uma amiga, cativa-me! Os homens esqueceram a verdade, disse a raposa . Mas tu não deves esquecer “Tu se tornas eternamente responsável pelo que cativas” Vai rever as rosas... Tu compreenderás que a tua, é a única no mundo.
É simples, o segredo:

"Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos”. "Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez sua rosa ser tão importante”. "Tu és responsável pela rosa...disse a raposa..." Antoine De Saint- Exupéry)

http://www.youtube.com/watch?v=IceISujshAs
http://www.youtube.com/watch?v=Z8hZjLcVB9A