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Chega de violência contra a mulher!

domingo, 17 de fevereiro de 2008

O CHATO ( RESPOSTAS AS QUESTÕES)

Conforme o combinado, abaixo vão algumas pequenas reflexões sobre as questões que coloquei no ar no artigo "O CHATO". Cada uma delas, certamente, é assunto para um artigo - e assim faremos. Hoje, respostas curtas e objetivas para sua auto-avaliação...

. Se você, o tempo inteiro, emite opiniões sem que elas lhes sejam solicitadas, cuidado! Você é chato mesmo - e o que é pior - daqueles chatos metidos à sabe-tudo...Guarde suas opiniões para si mesmo ou para aqueles momentos em que elas lhes forem solicitadas.
. Cuidado também com sua conversa: você só fala sobre trabalho? Sobre filhos ou netos?Ou, pior ainda, sobre a vida dos outros? Acho que está na hora de começar a ler mais e tomar mais consciência das coisas e do mundo ao seu redor: o seu papo é chatíssimo e dá sono em quem não consegue fugir de você e tem de ouvi-lo...
. Essa questão também é complicada! Quem gosta de ouvir problemas (nem sei se gosta mas, pelo menos, ganha para isso..) é analista! Tente manter seu astral lá em cima, tente ser positivo e ver as coisas sob um prisma bom - "astral de urubu" é típico de gente chata...E, eventualmente você pode estar mesmo sofrendo de algum problema mais sério: depressão é doença - tem tratamento e deve ser tratada. Abra-se com seus amigos mais íntimos e, ainda assim, não abuse!
. Essa questão tem ligação direta com a questão acima - se você vive em estado de alma sombrio, além de afastar as pessoas de você, talvez você precise mesmo de ajuda médica - o mau-humor constante é doença. E algumas vezes ele também significa insensibilidade: você tem todas as coisas que poderiam fazê-lo viver bem e não se dá conta disso: saúde, trabalho, refeições, amigos, um teto que lhe abriga - o que é isso companheiro? O pote de ouro atrás do arco-íris é lenda....Seja mais sensível e sorria mais! E se não consegue, por mais que tente, peça ajuda médica.
. O diferente faz com que você tenha aquela atitude de "cuidado,reserva e desdém"? Xi! Você é preconceituoso - isso quer dizer que, além de chato, você muitas vezes é mal educado...Opções sexuais diferentes, opções religiosas distintas da sua, raças diferentes, nível econômico diferente - nada disso quer dizer que você está certo em sua escolha e os outros são os errados: as pessoas são diferentes umas das outras e isso faz a vida mais rica e mais interessante...
. Expresse mais sua gratidão: aos que o ajudaram, a quem o serve, aos amigos, ao companheiro ou companheira que você tem ao seu lado. Seja econômico em críticas, nas cobranças e acusações. Esbanje agradecimentos - ao invés de cobrar dos outros, faça a sua parte também: você verá que nunca mais haverá necessidade de cobranças de espécie alguma. E qto mais você souber "dar-se" na vida, mais receberá em retribuição...
. O sabe-tudo já nem entra mais na categoria chato - vai para uma pior que é a dos chamados "seres humanos mala sem alça"... Seja mais humilde e perceba que, por mais culto que você possa ser, sempre há o que aprender!
. Cuide bem de você mesmo: quem tem auto-estima elevada trata de cuidar-se.E desperta nos outros vontade de estar perto de você. Se você vive "no relaxo", descuidado, com aparência ruim...cuidado! Ninguém gosta de olhar para a parte menos bela da vida - e não confunda o que estou falando aqui com gastar dinheiro para isso: cuidado pessoal nada tem a ver com roupas caras, bonitas...Cuide de sua pele, de seus cabelos, dos dentes, mantenha-se limpo, perfumado. O sábio Joãozinho Trinta diz que "o povo gosta da beleza" - e acho que ele está certíssimo. Ninguém precisa necessariamente parecer-se com uma miss ou um galã de cinema para ser bonito: conheço tantas pessoas bonitas e que, hipoteticamente, seriam consideradas feias pelos padrões impostos pela mídia...Bonito é quem cuida de si mesmo!
. Sobre sua atitude em restaurantes: diz o ditado quem "gente educada tem boca educada". Assim, cuidado se você vive reclamando de comida, se não prova nada além daquilo que é seu cotidiano - seja menos chato...
. Sobre sua atitude ante convites: saiba usufruir os convites e as festas e todas as boas ocasiões que a vida lhe proporcionar. Mas saiba fazê-lo com equilíbrio e parcimônia: é tão feio quando a gente encontra pessoas que, diante de um convite ou da possibilidade de uma refeição mais sofisticada saem correndo à frente de todos para servirem-se primeiro, passam "da medida" na comida e na bebida (..só porque "é de graça"), se percebem que a bebida é uma bebida melhor ou mais sofisticada não "largam o copo". Essa é a atitude típica dos chamados "aproveitadores de ocasião". Acho que por causa de gente desse tipo é que acabamos assistindo a todos esses descalabros públicos, à roubalheira que nos choca, aos "trens da alegria" nas viagens oficiais do Governo. Credo!!!Além de chatíssimo, quem é assim denota grave falha de caráter, conceitos éticos bem duvidosos e uma tremenda falta de educação...
. Ser tolerante é uma virtude. Assim, por mais que o cigarro ou o charuto o desagradem, saiba expressar seu desconforto com elegância: saia de perto da pessoa que está fumando, ofereça um local aberto como alternativa para que a pessoa fume. Acho que todos os fumantes, sem exceção, estão conscientes do quão politicamente incorreto é este vício nos dias de hoje, dos inúmeros males que o fumo acarreta à saúde (deles e de quem é passivo) mas...vício é sinônimo de dependência química: os tratamentos para se livrar desse tipo de mal são um pouco demorados sempre. Não conheço um fumante hoje em dia que não se incomode com o fato de ser fumante: todos (ou melhor, a maioria deles) querem ou preocupam-se em como fazer para abandonar este vício. Seja mais tolerante e não aumente ainda mais a ansiedade daqueles que fumam com sermões fora de hora ou overdose de comentários,está bem?
. O fato de você, privilegiadamente, conhecer metade do planeta Terra não o faz melhor nem mais importante que ninguém. Assim, quando a ocasião for apropriada, um comentário sobre esta ou aquela viagem que você fez será bem-vinda. Do contrário você se parecerá com aquelas pessoas que parecem que , quando viajam, só o fazem para poder dizer aos outros mais tarde que o fizeram: por mais dinheiro que se empenhe em viagens assim, quem tem este tipo de atitude denota claramente aos outros que sofre do pior tipo de pobreza que pode existir: a de espírito - porque, para esta pobreza, dificilmente existe a possibilidade de mudança de estado...E o pobre de espírito é, inegavelmente, um chato que tolerância nenhuma, por maior que ela seja, ajuda a "engolir".
Bem, as respostas estão aí. Se você pecou em um ou dois itens, é normal: todos nós, em algum momento de nossas vidas, somos um pouco chatos - e sempre é tempo de nos preocuparmos com isso e melhorarmos nossa maneira de ser. Se as respostas às perguntas foram ruins para você em mais que três itens,cuidado! Você é muito chato e precisa mudar urgentemente...! Essa mudança só acontecerá se você começar a se auto-avaliar com mais freqüência, perceber que estas mudanças serão positivas para você e para todos os que o cercam, entender que isso fará de você uma pessoa mais querida e mais bem-vinda aos olhos dos outros .Além de, é claro, alguém mais bem-educado!
Tenham uma boa semana, com entusiasmo e ânimo para enfrentar o trabalho, os percalços e as dificuldades e, bom-humor acima de tudo: ele vai transformar sua semana numa semana realmente muito muito boa!

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Autor: Célia Leão(www.etiquetacelialeao.com.br), publicado com autorização.

O CHATO

No Dicionário Michaelis você encontra, na definição do verbete chato a seguinte colocação: CHATO (linguagem popular) - importuno, maçante, inconveniente.
E, na vida você encontra pessoas que lhe são caras, boas pessoas, pessoas que você até gosta - e muito - mas que são chatas! E como ninguém é "de ferro", depois de um tempo, ou dependendo do momento que você está vivendo (mais tensão, acúmulo de trabalho, preocupações,etc.) você passa a evitar o convívio freqüente com estas pessoas - porque este convívio "pesa". E o que é mais terrível: muitas vezes somos chatos sem jamais termos parado para analisar um pouco este nosso comportamento e assim, anulando toda e qualquer possibilidade de mudarmos este nosso aspecto comportamental.

Esta semana proponho a nós todos um pequeno teste. Feito o teste, resta-nos refletir um pouco sobre o resultado e...mudar imperiosamente de atitude!
. Você é uma pessoa que todo o tempo está oferecendo suas opiniões a terceiros, ou mesmo impondo-as, sem que elas lhes tenham sido solicitadas?
. Como é o seu grau de variedade de assuntos? Aborda assuntos variados, conversa sobre cultura geral, atualidades, amenidades ou será que você é como a música de João Gilberto, o "Samba de uma nota só"? - só fala sobre religião, ou sobre trabalho, ou sobre os filhos, netos e etc.?
. De um modo geral, quando as pessoas lhe perguntam se está tudo bem você tenta passar a elas que sim, está tudo bem - e deixa para "abrir seu coração" com aquelas poucas pessoas que lhe são íntimas ou vai logo "despejando" tudo o que não vai muito bem e justifica que foi um desabafo?
. Você está sempre de bom-humor? É claro que ninguém é de ferro mas..em sete dias de uma semana seu estado pende mais para o bom-humor ou para o astral mais sombrio?
. Como é que você lida com o diferente: com curiosidade e vontade de fazer com que o desconhecido lhe seja apresentado ou de forma cautelosa e preconceituosa, sem se dar a chance de, pelo menos, conhecer o que não lhe é familiar?
. Você é uma pessoa grata - e expressa sua gratidão às pessoas ou é daquelas pessoas que, passadas as turbulências sempre acaba chegando à conclusão que poderia ter sido um pouco mais ajudada para que o problema tivesse sido superado mais rapidamente ainda?
. Você sabe tudo? Acha que tudo o que é seu é o certo e que deveria ser adotado por todo o restante do mundo?
. Você tenta sempre manter uma boa aparência e cuidar de si mesmo?
. Diante de um convite, de uma oportunidade de algo gratuito, como é sua atitude? Aproveita e deleita-se com a situação dentro de limites ou acha que "como é de graça, quanto mais você conseguir aproveitar, melhor para você"?
. Você costuma retribuir os convites que recebe (e aos quais adere e aceita) com que freqüência - grande, média ou raramente?
. Com que freqüência, por exemplo, num restaurante, a comida costuma não lhe agradar - sempre, raramente, quase nunca ou nunca?
. Qual é o seu "grau de abertura" para experimentar comidas típicas, frutas exóticas, bebidas diferentes?
. Sabemos que fumar hoje é algo politicamente incorreto mas...qual é o seu grau de tolerância com os que fumam - pequeno, médio ou nenhum? Além disso, com que freqüência você aplica aos amigos e conhecidos aqueles já tradicionais "sermões"sobre todos os malefícios que o fumo causam em seus dependentes?
. Em festas e coquetéis, com que freqüência você costuma "passar da medida" no assunto bebidas alcoólicas?
. Num jantar com amigos, quando todos começam a servir-se você é daquelas pessoas que sempre "puxa a fila" e tenta garantir para si mesmo o quinhão a que acha que tem direito?
. Em casa de amigos, costuma sugerir mudanças na decoração sem que isso lhe tenha sido solicitado?
. Quantas vezes você já repetiu, para o mesmo grupo de pessoas, as suas fantásticas experiências em viagens que fez ao exterior? Ou ainda, já percebeu se, sempre que tem uma chance, toca no assunto "viagens para fora do Brasil"?
. Costuma atribuir a terceiros as culpas pelos seus problemas e eventuais desacertos?
. Tem sempre, na ponta da língua, uma justificativa para alguma atitude que teve e que sabe, será cobrada por ela?
. Quantas vezes costuma ligar para amigos e parentes somente para saber se eles estão bem?Ou será que só faz esses chamados quando precisa de alguma coisa?

A lista de perguntas poderia ser bem maior mas, acho que tudo, quando é demais cansa - e vira chatice!
Na próxima semana, as considerações a todas estas perguntas estarão no ar, para que você tabule os resultados. Enquanto isso não acontece, reflita sobre as respostas dadas longamente.
Tudo o que pudermos fazer para melhorarmos, amadurecermos e crescermos ao longo da vida é sinônimo de enriquecimento verdadeiro. Se, além disso, pudermos ainda cuidar de tornarmo-nos pessoas agradáveis e bem-vindas a todos aqueles que conosco convivem, melhor para nós: o chato, além de mal-educado, tem usualmente um final meio triste: acaba sozinho!
Uma boa semana para todos vocês!

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VOCÊ É CHIQUE?

Meu avô costumava dizer que você conhece verdadeiramente a educação de uma pessoa numa mesa de refeição, numa mesa de jogo ou quando você tem que usar o banheiro logo após a pessoa tê-lo feito... E eu acrescento a essa lista mais um item: você sabe quem é quem
quando vê essa pessoa interagir com alguém mais simples...
Será que nos lembramos sempre de cumprimentar o porteiro, o faxineiro e as demais pessoas que nos servem no local onde moramos? Será que todas as vezes que pedimos algo à nossa empregada, lembramos de acrescentar ao pedido o "por favor" e, feito o solicitado, lembramos de agradecer?

Ser delicado e atencioso com o mais importante, com a pessoa famosa, com aquele que tem poder parece ser o óbvio esperado de nós... e há que se tomar cuidado com isso: parece que, a cada dia, cresce o número de seres humanos subservientes que, ante um famoso ou alguém de mais poder se desdobram em gentilezas e elogios! Ser "puxa-saco" é das indelicadezas maiores que conheço porque o que se vê é uma pessoa interagir de forma mentirosa com uma outra visando lucros futuros ou ganhos com aquele relacionamento. E o pior é aquele "puxa-saco" que subestima o agradado: todos temos sim sensibilidade e podemos perceber quem nutre afeto e carinho por nós e quem são aqueles que nos bajulam imaginando assim conseguir mais fama, mais projeção ou mais facilidades... Acho que essas pessoas pensam que isso é contagioso: não adianta estar perto do poderoso porque o poder é de outra pessoa, não adianta estar próximo dos muito ricos - o dinheiro não é nosso e nossa situação permanecerá a mesma... Infelizmente o que contamina é dengue, gripe, viroses; a fama, a riqueza, o poder - isso tudo pertence a quem os tem, são situações intransferíveis ... E quanto não são os assessores mais difíceis que os próprios executivos? E quantas não são as secretárias mais inflexíveis que seus presidentes? Que bobagem e que feio tentar fazer-se valer do poder de outros para auferir a si próprio importância que não lhe pertence!

Que nos lembremos sempre: chique é ser simples, chique é sermos solidários com a dificuldade daqueles que, desde o nascimento não tiveram a mínima chance de nada. Chique é entendermos que todo ser humano sempre tem algo que acrescenta a nós mesmos: da mais simples pessoa que lhe serve ao mais alto executivo que você conheça...

O sentar-se à mesa e manusear talheres de um modo impecável é um detalhe, é a "pós-graduação" da vida. O chique mesmo é saber viver sem preconceitos, querendo aprender com todos e em todas as circunstâncias, é treinar polidez e gentileza com aquele que pode um pouco menos. Só assim, diante de quem quer que seja, tudo o que vier de você soará natural. Será que temos agido assim ultimamente?

Célia Leão(www.etiquetacelialeao.com.br), publicado com autorização.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

O MELHOR PRODUTO DA REGIÃO


O fazendeiro conseguia ganhar todas as medalhas do Ministério da Agricultura, porque seu milho era de excelente qualidade. Intrigado, um jornalista resolveu ir até o lugar onde ele morava, pensando em escrever uma grande matéria sobre o segredo de tamanho sucesso.

Ali chegando, perguntou o que fazia para sempre produzir o melhor produto da região.

“Muito simples”, respondeu o fazendeiro. “No final da colheita, separo uma boa parte dos grãos, e distribuo entre todos os meus vizinhos”.

O jornalista ficou surpreso: “distribuir aquilo que colheu? Será que o senhor não entende que os seus vizinhos também são seus concorrentes, e estão querendo produzir mais?”

“Será que o senhor não compreende que tudo é uma coisa só? Na primavera, o vento traz o pólen, e espalha por todo o lugar. Se meus vizinhos plantarem algo ruim, minha colheita será também afetada. Para ter o melhor produto da região, preciso fazer com que os campos ao lado mantenham a mesma qualidade”.

“Não posso fazer nada de bom na vida, se não estimular os outros a fazerem o mesmo”.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

CIÚMES

Quando tinha 11 anos, Anita foi reclamar com a mãe.

“Não consigo ter amigas. Como sou muito ciumenta, elas se afastam”.

A mãe estava cuidando de pintinhos recém-nascidos, e Anita pegou um deles, que logo tentou fugir. Quanto mais a menina apertava-o na mão, mais o pintinho se debatia.

A mãe comentou: “experimente pegá-lo com suavidade”.

Anita obedeceu. Abriu as mãos, e o pintinho parou de se debater. Começou a afagá-lo, e ele aninhou-se entre seus dedos.

“Os seres humanos também são assim”, disse a mãe. “Se você quer prendê-los de qualquer jeito, eles escapam. Mas se for doce com eles, irão permanecer sempre ao seu lado”.

SENTIDO DE RENOVAR-SE

Quando o inverno chega, as árvores devem suspirar de tristeza ao ver suas folhas caírem.

Dizem: “jamais seremos como antes”.

Claro. Ou então, qual o sentido de renovar-se? As próximas folhas terão sua personalidade própria, pertencem a um novo verão que se aproxima, e que nunca poderá ser igual ao que passou.

Viver é mudar – e as estações nos repetem esta mesma lição todos os anos. Mudar significa passar por um período de depressão: ainda não conhecemos o novo, e temos que esquecer tudo aquilo com o que estávamos habituados. Mas, se temos um pouco de paciência, a primavera termina chegando, e esquecemos o inverno de nossas desesperanças.

Mudança e renovação são leis da vida. É bom acostumar-se com elas, e não sofrer com coisas que só existem para nos trazer alegrias.

LEMBRANÇAS

Adaptação de um texto psicografado por Chico Xavier:

“Quando você conseguir superar graves problemas de relacionamento, não se detenha na lembrança dos momentos difíceis, mas na alegria de haver atravessado mais esta prova em sua vida. Quando escapar de um acidente grave, não fique pensando no trauma que ele causou, mas no milagre que lhe ajudou a sair ileso. Quando saíres de um longo tratamento de saúde, não pensa no sofrimento que foi necessário enfrentar, mas na benção de Deus que permitiu a cura”.

“Leva na sua memória, para o resto da tua vida, as coisas boas que surgiram no meio das dificuldades. Elas serão uma prova de sua capacidade em vencer as provas, e lhe darão confiança na presença Divina, que nos auxilia em qualquer situação, em qualquer tempo, diante de qualquer obstáculo”.

VENCENDO O INSULTO

- “Quem é o melhor no uso da espada”?, perguntou o discípulo.

- “Vá até o campo perto do templo” – disse o mestre zen. – “Ali existe uma rocha. Insulte-a”.

- “Por que devo fazer isso? A rocha jamais me responderá de volta”!

- “Então, ataque-a com sua espada”.

- “Tampouco farei isto. Minha espada se quebrará. E se atacá-la com minhas mãos, ferirei meus dedos sem conseguir nada. Mas minha pergunta era outra: quem é o melhor no uso da espada?”

- “O melhor é o que se parece com a rocha. Sem desembainhar a lâmina, sem precisar perdoar o agressor, consegue mostrar que ninguém poderá vencê-lo”.

A REFLEXÃO

Texto de um monge do século XIV:

“apenas uma pequena parcela de nosso conhecimento está nos tratados, nos livros, nas teses escolásticas. A parte mais importante, porém, habita toda e qualquer alma pura, que se delicia nos mistérios – e bebe da fonte do desconhecido, sem tentar explicá-la”.

“Para conhecer esta fonte, é preciso lembrar-se de coisas da infância e olhar tudo que se passa a nossa volta com uma visão espiritual, densa, alegre”.

“As pessoas falam de sonhos como algo que se desmancha no ar, como uma nuvem. Se percebessem que a nuvem não se desmancha, mas se transforma e se transmuta em chuva, então entenderiam melhor o que quero dizer”.

O VENDEDOR DE LARANJAS

Um homem vendia laranjas no meio de uma estrada. Era analfabeto, de modo que nunca lia jornais. Colocava pelo caminho alguns cartazes, e passava o dia apregoando a doçura de suas laranjas.

Todos compravam e o homem progrediu. Com o dinheiro, colocou mais cartazes e passou a vender outras frutas. O negócio ia de vento em popa quando, um belo dia, seu filho - que era culto e havia estudado numa grande cidade - procurou-o:

“Papai, você não sabe que os tempos estão difíceis?” disse o filho. “A economia do país anda péssima!”

Preocupado, o homem reduziu o número de cartazes e diminuiu as encomendas de frutas. As vendas despencaram imediatamente.

“Meu filho tem razão”, pensou ele. “Os tempos estão difíceis”.

NÃO BASTA SER CULTO TEM QUE TER SABEDORIA EM OUTRAS PALAVRAS... NÃO BASTA TER QI TEM QUE TER QE(INTELIGÊNCIA EMOCIONAL)Lúcia Ribeiro.

POLÍTICA

Zizhang procurou Confúcio por toda a China. O país vivia um momento de grande convulsão social, e ele temia derramamento de sangue.

Encontrou o mestre junto de uma figueira, meditando.

“Mestre, precisamos urgente de sua presença no governo”, disse Zizhang. “Estamos a beira do caos”.

Confúcio continuou meditando.

“ Mestre, ensinaste que não podemos nos omitir:, continuou Zizhang. “Disseste que somos responsáveis pelo mundo”.

“Estou rezando pelo país”, respondeu Confúcio. “Depois irei ajudar um homem na esquina. Fazendo o que está ao nosso alcance, beneficiamos a todos. Existe mil maneiras de ser fazer política; não é preciso ser parte do governo”.

O CAMINHO ATÉ DEUS

Um homem chegou até o filósofo Ramanuja, e pediu:

- Mostre-me o caminho até Deus.

- Você já se apaixonou por alguém? – perguntou Ramanuja.

- Apaixonar-me? O que o grande mestre quer dizer com isso? Eu prometi a mim mesmo jamais me aproximar de uma mulher, fujo delas como quem tenta escapar de uma doença.
“Eu sequer as olho: quando passam, fecho os meus olhos.”

- Procure voltar ao seu passado, e tentar descobrir se nunca, em toda a sua vida, houve algum momento de paixão que deixasse seu corpo e seu espírito cheios de fogo.

- Vim até aqui para aprender como rezar, e não como me apaixonar por uma mulher. Quero ser guiado até Deus, e o senhor fica insistindo em me conduzir até os prazeres do mundo? Não entendo o que deseja me ensinar.

Ramanuja ficou em silêncio por alguns minutos, e finalmente disse:

- Não posso ajudá-lo. Se você ainda não teve uma experiência de amor, você nunca conseguirá experimentar a paz de uma oração. Portanto, volte para sua cidade, apaixone-se, e só me procure novamente quando sua alma estiver cheia de momentos felizes.

“Apenas uma pessoa que entende o amor, pode entender o significado da oração. Porque o amor por alguém é uma prece dirigida ao coração do Universo, uma prece que Deus colocou nas mãos de cada ser humano como um presente.”

DUVIDANDO DA EXISTÊNCIA DE DEUS

Um homem foi cortar o cabelo e a barba. Como sempre acontece, ele e o barbeiro ficaram conversando sobre várias coisas, até que - por causa de uma notícia de jornal sobre meninos abandonados - o barbeiro afirmou:

- Como o senhor pode ver, esta tragédia mostra que Deus não existe.

- Como?

- 0 senhor não lê jornais? Temos tanta gente sofrendo, crianças abandonadas, crimes de todo tipo. Se Deus existisse, não haveria sofrimento.

0 cliente ficou pensando, mas o corte estava quase no final, e resolveu não prolongar a conversa. Voltaram a discutir temas mais amenos, o serviço foi terminado, o cliente pagou, e saiu.

Entretanto, a primeira coisa que viu foi um mendigo, com barba de muitos dias, e longos cabelos desgrenhados. Imediatamente, voltou para a barbearia, e falou para a pessoa que o atendera:

- Sabe de uma coisa? Os barbeiros não existem.

- Como não existem? Eu estou aqui, e sou barbeiro.

- Não existem! - insistiu o homem. - Porque se existissem, não haveria pessoas com barba tão grande, e cabelo tão desgrenhado como o que acabo de ver na esquina.

- Posso garantir que os barbeiros existem. Acontece que este homem nunca veio até aqui.

- Exatamente! Então, para responder sua pergunta, Deus também existe. 0 que passa é que as pessoas não vão até Ele. Se o buscassem, seriam mais solidários, e não haveria tanta miséria no mundo.

LÍCÃO DE SABEDORIA

Malba Tahan conta que dois amigos, Salim e Fahid, viajavam numa caravana para a Pérsia. Ao cruzarem um rio, Salim foi pego na correnteza, e teria morrido se o amigo não o ajudasse.

Agradecido, pediu que seus empregados gravassem numa rocha que ficava na margem do rio: “Aqui, Fahid salvou a vida de seu amigo”.

Quando voltavam da Pérsia, depois de atravessarem o mesmo rio, uma discussão tola fez com que os dois brigassem. Fahid puxou uma espada, e quase mata o amigo a quem havia salvo meses antes. Depois que os ânimos serenaram, Salim chamou de novo seus empregados e pediu que escrevessem na areia: “Aqui, Fahid tentou matar seu amigo”.

“Quando o salvei, você gravou meu gesto numa rocha. Agora, que quase o matei, você escreve na areia. Não vê que o vento logo apagará?”, perguntou Fahid.

“Esta é a sabedoria”, respondeu Salim, “Escrever as boas coisas na rocha, e as coisas negativas na areia”.

O PRÍNCIPE FELIZ

Um príncipe morava com seu pai no mais belo palácio da Terra. Vivia nos seus jardins, e não sabia o que se passava além dos muros do castelo.

Quando atingiu a idade adulta, o rei pediu que percorresse seu futuro reino. Alegre, o príncipe saiu pelo mundo. Logo cruzou com um enterro, e ouviu pela primeira vez falar em morte.

Encontrou pobres nas ruas, e tomou conhecimento da miséria. Viu leprosos que pediam comida, e descobriu a doença. Desesperado, voltou até o castelo.

“Descobri os horrores da vida”, disse para o sábio da corte. “Existe alguma maneira de não ter que enxergar mais isto?”

“Existe”, disso o sábio.

“Corrija o que estiver errado. Lute para ser melhor e para melhorar o mundo”.

“Mas isto é difícil”, disse o príncipe. “Não existe nenhuma solução mais fácil?”

“Existe”, disse o sábio. “Basta furar os olhos”.

AS QUESTÕES INÚTEIS

Um homem se aproximou de Buda:

- Gostaria muito de seguir seus passos- disse. - Mas antes tenho uma série de questões filosóficas.

Buda virou-se para ele:

O que você faria se fosse atingido por uma flecha?

- Iria ao médico.

- E você diria ao médico: eu não permitirei que o senhor remova esta flecha até que eu saiba a casta, a idade, a ocupação, e o motivo pelo qual alguém me feriu.

- Se eu perguntar tudo isso, morro antes.

- Da mesma maneira, se você quer ter todas as respostas antes de dar um passo, irá morrer sem sair do lugar- foi o comentário de Buda.

O LEÃO E OS GATOS


Um leão encontrou um grupo de gatos conversando. “Vou devorá-los”, pensou.

Mas começou a sentir-se estranhamente calmo. E resolveu sentar-se com eles, para prestar atenção no que diziam.

- Meu bom Deus - disse um dos gatos, sem notar a presença do leão. - Oramos a tarde inteira! Pedimos que chovessem ratos do céu!

- E, até agora, nada aconteceu! - disse outro. - Será que o Senhor não existe?

O céu permaneceu mudo. E os gatos perderam a fé.

O leão levantou-se, e seguiu seu caminho, pensando: “veja como são coisas. Eu ia matar estes animais, mas Deus me impediu. Mesmo assim, eles pararam de acreditar nas graças divinas: estavam tão preocupados com o que estava faltando, que nem repararam na proteção que receberam”.

NÃO FICA NADA

Um noviço estava na cozinha, lavando as folhas de alface para o almoço, quando um velho monge – conhecido por sua rigidez excessiva, que obedecia mais ao desejo de autoridade que à verdadeira busca espiritual – aproximou-se.

- Você pode me dizer o que o superior do convento disse hoje no sermão?

- Não consigo me lembrar. Sei apenas que gostei muito.
O monge ficou estupefato.

- Justamente você, que tanto deseja servir a Deus, é incapaz de prestar atenção nas palavras e conselhos daqueles que conhecem melhor o caminho? Por isso que as gerações de hoje estão tão corrompidas; já não respeitam o que os mais velhos têm para ensinar.

- Olha bem o que estou fazendo – respondeu o noviço.

- Estou lavando as folhas de alface, mas a água que as deixa
limpas não fica presa nelas; termina sendo eliminada pelo cano da pia. Da mesma maneira, as palavras que purificam são capazes de lavar a minha alma, mas nem sempre permanecem na memória.

“Não vou ficar lembrando de tudo que me dizem, só para provar que sou culto e superior aos demais. Tudo aquilo que me deixa mais leve, como a música e as palavras de Deus, termina sendo guardado em um recanto secreto do meu coração. E ali permanecem para sempre, vindo à superfície somente quando eu preciso de ajuda, de alegria, ou de consolo.”

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

VIDA SEM VIOLÊNCIA

Arun Gandhi


O Dr. Arun Gandhi, neto de Mahatma Gandhi e fundador do instituto M.K. Gandhi para a Vida Sem Violência, em uma palestra na Universidade de Porto Rico, compartilhou a seguinte história como um exemplo de vida sem violência:
"Eu tinha 16 anos e estava vivendo com meus pais no instituto que meu avô fundou, 29 quilômetros fora de Durban, na África do Sul, entre plantações de açúcar.
Morávamos fora da cidade e não tínhamos vizinhos.
Assim, sempre era uma delícia para minhas duas irmãs e para mim ir para a cidade visitar os amigos ou ir ao cinema.
Um dia meu pai pediu-me que o levasse à cidade para atender a uma conferência, que duraria o dia inteiro. Eu vibrei com a idéia.
Considerando que ia para a cidade, minha mãe me deu uma lista de coisas do supermercado que ela precisava.
Meu pai também solicitou que fizesse algumas coisas para ele, entre elas levar o carro à oficina.
Quando disse adeus a meu pai, ele falou:
- Esperarei você aqui às 5 horas para voltarmos juntos.
Depois de completar todas as coisas que tinha para fazer, fui para o cinema mais próximo.
Fiquei tão absorvido com o filme, que me esqueci do tempo.
Eram 5:30 da tarde quando me lembrei.
Corri à oficina, peguei o carro e me apressei para chegar até onde meu pai estava esperando.
Acabei chegando quase 6 da tarde.
Ele perguntou ansiosamente:
- Por que você está atrasado?
Me senti mal em falar que estava assistindo um filme de John Wayne, então lhe falei que o carro não estava pronto e tive que esperar....
Falei isto sem saber que meu pai já tinha ligado para a oficina.
Quando ele percebeu que eu tinha mentido, me falou:
- Algo não está certo na forma como o criei, pois você não teve a coragem para me contar a verdade.
Vou meditar no que fiz de errado com você.
Enquanto caminho os 29 quilômetros de volta para casa, pensarei nisto.
Assim, vestido com seu terno e seus sapatos elegantes, ele começou a caminhar para casa, pela estrada que não era asfaltada nem iluminada.
Eu não o pude deixar só... dirigi 5 horas e meia atrás dele... vendo meu pai sofrer a agonia de uma mentira estúpida que eu tinha contado.
Decidi daquele ponto em diante nunca mais mentir.
Muitas vezes me lembro deste episódio e penso:
Se ele tivesse me castigado do modo como nós castigamos nossos filhos muitas vezes...
Eu teria aprendido a lição?

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

DIÁLOGO COM DEUS

Preste atenção......leia bem devagarinho!!!! Vale a pena!!! VOCÊ: Pai nosso que estais no céu...
DEUS: Sim? Estou aqui...
VOCÊ: Por favor, não me interrompa, estou rezando!
DEUS: Mas você me chamou!
VOCÊ: Chamei? Eu não chamei ninguém. Estou rezando.... Pai nosso que estais no céu...
DEUS: Ai, você fez de novo.
VOCÊ: Fiz o que?
DEUS: Me chamou! Você disse: Pai nosso que estais no céu. Estou aqui. Como é que posso ajudá-lo?
VOCÊ: Mas eu não quis dizer isso. É que estou rezando. Rezo o Pai Nosso todos os dias, me sinto bem rezando assim. É como se fosse um dever. E não me sinto bem até cumprí-lo...
DEUS: Mas como podes dizer Pai Nosso, sem lembrar que todos são seus irmãos, como podes dizer que estais no céu, se você não sabe que o céu é a paz, que o céu é amor a todos?
VOCÊ: É, realmente ainda não havia pensado nisso.
DEUS: Mas prossiga sua oração.
VOCÊ: Santificado seja o Vosso nome...
DEUS: Espera ai! O que você quer dizer com isso?
VOCÊ: Quero dizer... quer dizer, é... sei lá o que significa. Como é que vou saber? Faz parte da oração, só isso!
DEUS: Santificado significa digno de respeito, Santo, Sagrado.
VOCÊ: Agora entendi. Mas nunca havia pensado no sentido dessa palavra SANTIFICADO. "Venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu..."
DEUS: Esta falando sério?
VOCÊ: Claro! Por que não?
DEUS: E o que você faz para que isso aconteça?
VOCÊ: O que faço? Nada! É que faz parte da oração, além disso seria bom que o Senhor tivesse um controle de tudo o que acontecesse no céu e na terra também.
DEUS: Tenho controle sobre você?
VOCÊ: Bem, eu freqüento a igreja!
DEUS: Não foi isso que Eu perguntei! Que tal o jeito que você trata os seus irmãos, a maneira com que você gasta o seu dinheiro, o muito tempo que você dá a televisão, as propagandas que você corre atrás e o pouco tempo que você dedica a Mim?
VOCÊ: Por favor. Pare de criticar!
DEUS: Desculpe. Pensei que você estava pedindo para que fosse feita a minha vontade. Se isso for acontecer tem que ser com aqueles que rezam, mas que aceitam a minha vontade, o frio, o sol, a chuva, a natureza, a comunidade.
VOCÊ: Esta certo, tens razão. Acho que nunca aceito a sua vontade, pois reclamo de tudo: se manda chuva, peço sol, se manda o sol reclamo do calor, se manda frio, continuo reclamando, se estou doente, peço saúde, mas não cuido dela, deixo de me alimentar ou como muito...
DEUS: Ótimo reconhecer tudo isso. Vamos trabalhar juntos Eu e Você, mas olha, vamos ter vitórias e derrotas. Eu estou gostando dessa nova atitude sua.
VOCÊ: Olha Senhor, preciso terminar agora. Esta oração está demorando muito mais do que costuma ser. Vou continuar: ... "o pão nosso de cada dia nos dai hoje..."
DEUS: Pare ai! Você esta me pedindo pão material? Não só de pão vive o homem, mas também da minha palavra. Quando me pedires o pão, lembre-se daqueles que nem conhecem pão. Pode pedir-me o que quiser, desde que me veja como um Pai amoroso! Eu estou interessado na próxima parte de sua oração. Continue!
VOCÊ: "Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido..."
DEUS: E o seu irmão desprezado?
VOCÊ: Está vendo? Olhe Senhor, ele já criticou várias vezes e não era verdade o que dizia. Agora não consigo perdoar. Preciso me vingar.
DEUS: Mas, e a sua oração? O que quer dizer sua oração? Você me chamou, e eu estou aqui, quero que saias daqui transfigurado, estou gostando de você ser honesto. Mas não é bom carregar o peso da ira dentro de você, não acha?
VOCÊ: Acho que iria me sentir melhor se me vingasse!
DEUS: Não vai não! Vai se sentir pior. A vingança não é tão doce quanto parece. Pense na tristeza que me causaria, pense na sua tristeza agora. Eu posso mudar tudo para você. Basta você querer.
VOCÊ: Pode? Mas como?
DEUS: Perdoe seu irmão, Eu perdoarei você e te aliviarei.
VOCÊ: Mas Senhor, eu não posso perdoá-lo.
DEUS: Então não me peças perdão também!
VOCÊ: Mais uma vez está certo! Mais só quero vingar-me, quero a paz com o Senhor. Esta bem, esta bem, eu perdôo a todos, mas ajude-me Senhor. Mostre-me o caminho certo para mim e meus inimigos.
DEUS: Isto que você pede é maravilhoso, estou muito feliz com você. E você, como está se sentindo?
VOCÊ: Bem, muito bem mesmo! Para falar a verdade, nunca havia me sentido assim! É tão bom falar com Deus.
DEUS: Ainda não terminamos a oração. Prossiga...
VOCÊ: "E não deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal..."
DEUS: Ótimo, vou fazer justamente isso, mas não se ponha em situações onde possa ser tentado.
VOCÊ: O que quer dizer com isso?
DEUS: Deixe de andar na companhia de pessoas que o levam a participar de coisas sujas, intrigas, fofocas. Abandone a maldade, o ódio. Isso tudo vai levá-lo para o caminho errado. Não use tudo isso como saída de emergência!
VOCÊ: Não estou entendendo!
DEUS: Claro que entende! Você já fez isso comigo várias vezes. Entra no erro, depois corre a me pedir socorro.
VOCÊ: Estou com muita vergonha, Perdoe-me Senhor!
DEUS: Claro que perdôo! Sempre perdôo a quem esta disposto a perdoar também, mas não esqueça, quando me chamar, lembre-se de nossa conversa, medite cada palavra que fala! Termine sua oração.
VOCÊ: Terminar? Ah, sim, "AMÉM!"
DEUS: O que quer dizer AMÉM?
VOCÊ: Não sei. É o final da oração.
DEUS: Você só deve dizer AMÉM quando aceita dizer tudo o que eu quero, quando concorda com minha vontade, quando segue os meus mandamentos, porque AMÉM! quer dizer, ASSIM SEJA, concordo com tudo que rezei.
VOCÊ: Senhor, obrigado por ensinar-me esta oração e agora obrigado por fazer-me entendê-la.
DEUS: Eu amo cada um dos meus filhos, amo mais ainda aqueles que querem sair do erro, aqueles que querem ser livres do pecado. Abençôo-te e fica com minha paz!
VOCÊ: Obrigado Senhor! Estou muito feliz em saber que és meu amigo.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

SENTIR SÓ

SENTIR SÓ.........
solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo...
Isto é carência.

Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar...
Isto é saudade.

Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos...
Isto é equilíbrio.

Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida...
Isto é um princípio da natureza.

Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado...
Isto é circunstância. MAS ACIMA DE TUDO CREIO QUE:
Solidão é muito mais do que isto. Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma...
(autor desconhecido)

BAGAGEM DA VIDA

À medida em que os anos vão passando, a bagagem vai aumentando...
Porque existem muitas coisas que você recolhe pelo caminho, coisas que você pensa que são importantes.
A um determinado ponto do caminho começa a ficar insuportável
Carregar tantas coisas, pesa demais... Então você pode escolher:
Ficar sentado à beira do caminho, esperando que alguém o ajude,
O que é difícil, pois todos que passarem por ali já terão sua própria bagagem.
Você pode ficar a vida inteira esperando, até que seus dias acabem.
Ou pode aliviar o peso, esvaziar a mala.
Mas, o que tirar?
Você começa tirando tudo para fora.
Veja o que tem dentro:
Amor, amizade... Nossa!
Tem bastante. Curioso, não pesa nada.
Tem algo pesado. Você faz força para tirar...
Era a raiva - como ela pesa!
Aí você começa a tirar, tirar e aparecem a incompreensão, o medo, o pessimismo. Nesse momento, o desânimo quase te puxa pra dentro da mala. Mas você puxa-o para fora com toda a força, e no fundo aparece um sorriso, sufocado no fundo da bagagem. Pula para fora outro sorriso e mais outro, e aí sai a felicidade.
Então você coloca as mãos dentro da mala de novo e tira pra fora a tristeza.
Agora, você vai ter que procurar a paciência dentro da mala, pois vai precisar bastante.
Procure então o resto: a força, esperança, coragem, entusiasmo, equilíbrio, responsabilidade, tolerância e o bom e velho humor.
Tire a preocupação também. Deixe-a de lado, depois você pensa o que fazer com ela.
Bem, sua bagagem está pronta para ser arrumada de novo.
Mas, pense bem o que vai colocar lá dentro de novo, hein?
Agora é com você!

VIDA SEM VIOLÊNCIA

VIDA SEM VIOLÊNCIA

Arun Gandhi


O Dr. Arun Gandhi, neto de Mahatma Gandhi e fundador do instituto M.K. Gandhi para a Vida Sem Violência, em uma palestra na Universidade de Porto Rico, compartilhou a seguinte história como um exemplo de vida sem violência:
"Eu tinha 16 anos e estava vivendo com meus pais no instituto que meu avô fundou, 29 quilômetros fora de Durban, na África do Sul, entre plantações de açúcar.
Morávamos fora da cidade e não tínhamos vizinhos.
Assim, sempre era uma delícia para minhas duas irmãs e para mim ir para a cidade visitar os amigos ou ir ao cinema.
Um dia meu pai pediu-me que o levasse à cidade para atender a uma conferência, que duraria o dia inteiro. Eu vibrei com a idéia.
Considerando que ia para a cidade, minha mãe me deu uma lista de coisas do supermercado que ela precisava.
Meu pai também solicitou que fizesse algumas coisas para ele, entre elas levar o carro à oficina.
Quando disse adeus a meu pai, ele falou:
- Esperarei você aqui às 5 horas para voltarmos juntos.
Depois de completar todas as coisas que tinha para fazer, fui para o cinema mais próximo.
Fiquei tão absorvido com o filme, que me esqueci do tempo.
Eram 5:30 da tarde quando me lembrei.
Corri à oficina, peguei o carro e me apressei para chegar até onde meu pai estava esperando.
Acabei chegando quase 6 da tarde.
Ele perguntou ansiosamente:
- Por que você está atrasado?
Me senti mal em falar que estava assistindo um filme de John Wayne, então lhe falei que o carro não estava pronto e tive que esperar....
Falei isto sem saber que meu pai já tinha ligado para a oficina.
Quando ele percebeu que eu tinha mentido, me falou:
- Algo não está certo na forma como o criei, pois você não teve a coragem para me contar a verdade.
Vou meditar no que fiz de errado com você.
Enquanto caminho os 29 quilômetros de volta para casa, pensarei nisto.
Assim, vestido com seu terno e seus sapatos elegantes, ele começou a caminhar para casa, pela estrada que não era asfaltada nem iluminada.
Eu não o pude deixar só... dirigi 5 horas e meia atrás dele... vendo meu pai sofrer a agonia de uma mentira estúpida que eu tinha contado.
Decidi daquele ponto em diante nunca mais mentir.
Muitas vezes me lembro deste episódio e penso:
Se ele tivesse me castigado do modo como nós castigamos nossos filhos muitas vezes...
Eu teria aprendido a lição?
... Acho que não... Talvez teria sofrido o castigo e continuado a fazer a mesma coisa...
Mas o gesto de não-violência foi tão forte que ficou impresso em minha memória como se fosse ontem...

ABSOLUTO



Nunca use a palavra “absoluto”, evite-a o máximo possível, pois ela cria fanáticos. Ninguém possui uma verdade absoluta. A verdade é tão vasta que todas as verdades acabam sendo relativas! A palavra “absoluto” levou a humanidade ao sofrimento. Um muçulmano acredita que há uma verdade absoluta no Alcorão e se torna cego. Um cristão pensa que há uma verdade absoluta na bíblia. Um hindu penso que há uma verdade absoluta na Gita, e assim em diante. Como é possível que haja tantas verdades absolutas? Daí surgem conflitos, brigas, guerras, cruzadas religiosas, guerras santas. Através dos séculos, mais mortes, mais estupros, mais saques têm sido feitos em nome da religião do que em nome de qualquer outra coisa. Qual o motivo? O motivo está na palavra “absoluto”Lembre-se sempre: aquilo que sabemos e tudo que ainda pudermos vir, a saber, está fadado a ser relativo.

sábado, 2 de fevereiro de 2008

DE TANTO...

"De tanto ver triunfar as nulidades,
De tanto ver prosperar a desonra,
De tanto ver crescer a injustiça,
De tanto ver agigantarem-se os poderes nas maos dos maus,
O homem chega a desanimar da virtude,
A rir-se da honra,
A ter vergonha de ser honesto."

(Rui Barbosa)